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Cães e bebês: veja dicas para uma convivência tranquila

3 abr 2014 - 09h59
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Foto: Getty Images

Boa parte das gestantes que têm cães em casa fica extremamente preocupada quando o nascimento da criança se aproxima, imaginando que a convivência entre o filho e o pet pode trazer sérias consequências para a saúde do bebê em função das possíveis sujeiras e bactérias presentes no corpo do animal. No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, a exposição destes pequeninos aos animais não é algo prejudicial, e pode ser até benéfica em alguns fatores específicos.

Tendo em vista que o grande nível de preocupação com esse contato é fundamentado no fato de que os recém-nascidos ainda não têm o sistema imunológico completamente formado, o cenário muda, já que, essa exposição, ao invés de ser prejudicial, pode acabar ajudando o bebê a amadurecer sua imunidade de forma mais rápida – desenvolvendo seu sistema de defesa contra uma série de germes e bactéria.

Prova disso está no estudo realizado pelo Hospital Universitário Kuópio, da Finlândia, que constatou que os bebês que convivem diariamente com cachorros têm 44% menos chances de desenvolver infecções no ouvido, além de quase 30% menos riscos de precisar de tratamentos com o uso de antibióticos.

Dito isso, fica claro que as preocupações de doenças em função desse contato são mínimas se o animal for bem cuidado e limpo, mas ainda sobra a questão da interação tranquila entre bebês e cães, levando em conta que alguns animais podem estranhar uma nova presença no lar e, com isso, desenvolver uma série de complicações.

Para que isso não seja um problema, uma boa opção pode ser a de “preparar” o cachorro para a chegada do bebê, tomando algumas medidas para acostumá-lo com a presença de um novo integrante na casa e uma série de limitações que podem ocorrer com a chegada dele. Se a presença do cão for vetada no cômodo da criança, por exemplo, os donos do pet já devem condicioná-lo a isso antes que o bebê chegue, evitando mudanças muito bruscas na sua rotina.  

Todo tipo de mudança que for necessária na vida do bichinho de estimação deve ser feita de maneira lenta e gradual, evitando o desencadeamento de problemas que são bastante comuns quando há esse tipo de “transtorno”, como a depressão, entre outros. Apresentando o bebê ao cão logo na sua chegada, ele já pode começar a se acostumar com o novo membro da família, identificando-o como um amigo e mais uma pessoa a quem dar e receber muito amor.

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Fonte: Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

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