Conheça as raças de cães mais propensas à obesidade
Fique por dentro dos fatores que mais influenciam na obesidade de cachorros e saiba de que forma tratar esse tipo de complicação
As redes de fast-food e o consumo exagerado de gorduras e açúcar fazem com que cada vez mais pessoas lutem contra a obesidade. No entanto, o universo dos animais também começa a sentir os reflexos disso, e o número de cães obesos tem aumentado vertiginosamente ao longo dos últimos anos no Brasil e no mundo.
Assim como no caso do homens, a falta de uma alimentação balanceada e nutritiva é um dos principais fatores que contribuem para este cenário, e, por incrível que pareça, o excesso de cuidados por parte dos donos de pet também acaba influenciando na saúde dos cãezinhos de estimação de maneira extremamente negativa. Em função de um nível altíssimo de preocupação com seus animais, muitos donos acabam fornecendo uma quantidade exagerada de comida a eles, contribuindo para a obesidade e para uma série de problemas de saúde decorrentes disso.
Além da dieta errada, o sedentarismo é outro fator que também pode ser determinante para a obesidade de um cão, e é importante lembrar que, mesmo os animais mais calmos e caseiros, necessitam de atividades físicas constantes para manter a saúde em dia. As disfunções hormonais que afetam a vida de animais (como o hipotireoidismo) também podem desencadear o aumento exagerado de peso em cachorros, sem contar a existência de um grupo específico de raças que naturalmente conta com uma predisposição maior a sofrer com a obesidade, incluindo nomes como labrador, golden retriever e dachshund teckel.
Por isso, ao notar que o seu pet está gordinho demais, o mais indicado é que uma consulta com um médico veterinário seja agendada, já que somente ele terá a capacidade para diagnosticar as causas e as soluções para o problema. Destacando inovações de forma cada vez mais constante, o mundo da medicina direcionada a animais tem encontrado na fisioterapia veterinária uma ótima opção para tratar da obesidade em cães, obtendo resultados impressionantes com tratamentos que incluem exercícios de impacto baixíssimo, como os realizados nas esteiras aquáticas.
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Matéria validada pelo Dr. Eduardo Toshio (CRMV – SP 15.821), Médico Veterinário formado pela Universidade de São Paulo (USP), com mestrado em Cirurgia Cardio-Torácica na USP e Docente do Curso de Especialização em Oftalmologia Veterinária- ANCLIVEPA – SP. Responsável pelo Setor de Cirurgia Ortopédica e Oftalmológica em Hospital Veterinário de São Paulo, atuando em cirurgia geral, ortopédica, torácica e vascular, oftalmologia clínica e cirúrgica e clínica geral.
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