Coprofagia: entenda por que os cachorros comem cocô
Fome, estresse e medo de punições estão entre os motivos que levam seu pet a comer fezes
Podendo aparecer em função de disfunções comportamentais ou metabólicas, a coprofagia é um problema bastante comum no mundo dos cães, e consiste no ato do pet comer fezes. Vários motivos podem estar envolvidos no aparecimento desse tipo de comportamento canino, e descobrir a origem do problema é o primeiro passo para solucioná-lo.
Embora, na maioria dos casos, os cães com coprofagia tenham o costume de comer seu próprio cocô, ele também pode ingerir as fezes de outros animais, incluindo cães, gatos e até seres humanos. Confira, a seguir, algumas das causas mais comuns para a coprofagia canina:
Fome
A falta de alimentação pode incentivar o problema, já que as fezes não são repugnantes para os cães como para as pessoas.
Carência nutritiva
A falta de nutrientes pode fazer com que o cão os busque nas fezes de outros animais, que podem ser consideradas até como um petisco pelo cachorro.
Estresse
Mudanças bruscas de ambiente e a solidão podem levar o cão a ficar depressivo e estressado, e essa ansiedade pode ter a coprofagia como uma forma de escape.
Falta de atenção dos donos
Sabendo que o ato de comer cocô aumenta a atenção de seus donos em relação à ele (mesmo que de forma negativa), o cão pode desenvolver o problema por querer mais carinho e cuidados.
Medo de punições
Ao notar que é punido quando defeca em lugares inapropriados, o cachorro pode comer suas fezes para evitar punições de seus donos.
Embora as causas citadas acima sejam algumas das mais comuns, a coprofagia ainda pode ser desencadeada em função da presença de vermes no animal, da falta de espaço em que ele habita e da má digestão, entre outros fatores.
Descobrir a origem do problema é a melhor forma de encontrar uma solução. Como esse hábito pode causar uma série de complicações e doenças na vida do animal, ao notar que o seu cãozinho come cocô com frequência, não hesite em levá-lo à um veterinário para que um processo de tratamento seja iniciado.
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Fonte: Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.