De Stonehenge a Páscoa, veja 10 destinos cheios de mistérios
Estudo descobriu pelo menos 17 monumentos abaixo de Stonehenge, que fica no sul da Inglaterra
Um estudo divulgado nesta terça-feira afirmou que existem pelo menos 17 monumentos abaixo e ao redor do Stonehenge, localizado no sul da Inglaterra. Cientistas sugerem que as obras fariam parte de uma extensa rede de monumentos religiosos. A pesquisa traz mais um dos muitos mistérios que envolvem o lugar.
Gosta de viagens repletas de lendas e segredos? Selecionamos dez lugares pelo mundo que resistem com seus mistérios.
Stonehenge, Inglaterra
A 150 km de Londres, no sul da Inglaterra, Stonehenge é conhecido por seu círculo de pedras gigantes que intriga arqueólogos até hoje. Mas o local, que faz parte do Patrimônio da Humanidade da UNESCO, tem mais de 26 km² com avenidas, templos e outros vestígios com mais de 3 mil anos de existência. Na pesquisa recente, foram encontrados pelo menos 17 monumentos abaixo e ao redor do Stonehenge. Uma das descobertas é um edifício de 30 metros, construído a dois quilômetros de Stonehenge, há centenas de anos. Nele, especialistas garantem que aconteciam rituais complexos. As estruturas não podem ser datadas com precisão até que a região seja escavada.
Foto: Getty Images
Ilha de Páscoa, Chile
A mais de 3,7 mil km do litoral chileno, Páscoa é a ilha mais distante de um continente que existe no planeta. Além de suas belezas naturais, a ilha do Pacífico é mundialmente conhecida por seus Moais, esculturas monumentais com um tamanho que chega a até 20 metros de altura. Até hoje, ninguém conseguiu elaborar uma teoria que explique como estas estátuas talhadas entre os séculos 9 e 17 e pesam várias toneladas, foram construídas e, principalmente, transportadas das ladeiras do vulcão Rano Raraku até o resto da ilha.
Foto: Jaime Borquez / Divulgação
Zanzibar, Tanzânia
O nome de Zanzibar, ilha do litoral da Tanzânia, no oceano Índico, evoca histórias das Mil e Uma Noites , tesouros escondidos e muitas lendas. É que Zanzibar, que cresceu entre os séculos 12 e 15, e virou uma cidade graças ao comércio de escravos, ouro, marfim e ébano para a Arábia e outros lugares, tornando-se ponto de encontro de aventureiros de todo tipo. Piratas, caçadores de tesouros escondidos, ricos comerciantes e personagens de toda laia passearam pelas ruas estreitas de Sone Town, a cidade que ainda guarda charme e mistério. Até o sultão de Omã, acompanhado de suas cem concubinas, se mudou para Zanzibar para aproveitar o belo litoral da ilha e começar as plantações de cravo que existem até hoje.
Foto: Andres Bruzzone / Divulgação
Machu Picchu, Peru
No coração dos Andes peruanos, a uma altura de 2,3 mil metros acima do nível do mar, os incas construíram no século 15 a cidadela de Machu Picchu. Redescoberta pelo explorador americano Hiram Bingham em 1911, a cidadela se transformou num dos mais impressionantes sítios arqueológicos da América, e esconde até hoje inúmeros mistérios. Entre eles, o mais importante é com qual objetivo a cidadela foi erguida. Mas ninguém sabe explicar como foram cortadas com tanta precisão e trasladadas em distâncias enormes pedras gigantescas e há inúmeras teorias sobre o uso astronômico de algumas peças.
Foto: stock.xchng / Reprodução
Túmulo de Merlim, França
A floresta de Paimpont, situada a 300 km de Paris, na região da Bretanha, é apontada por muitos como a que teria sido a mítica floresta de Brocelianda, palco das aventuras dos Cavaleiros da Távola Redonda, com personagens como o Rei Artur e o Mago Merlim. O túmulo de Merlim, aliás, é um dos pontos que pode ser visitado na floresta, e está sinalizado por uma grande pedra. A região oferece belas paisagens, alta gastronomia e vinhos excelentes.
Foto: Tourisme Bretagne / Divulgação
Vale dos Reis, Egito
Nas margens do rio Nilo, frente à cidade de Luxor, o Vale dos Reis guarda os restos dos faraós egípcios, com nomes como Ramsés e Tutancâmon, que reinaram entre os anos 1.500 e 1.000 antes de Cristo. Mais de sessenta câmaras funerárias foram encontradas na região, e muitas outras ainda devem ser descobertas por aqueles que não temem as famosas maldições para os que violam os túmulos dos antigos reis do Egito.
Foto: Roger Green / Divulgação
Troia, Turquia
Amantes da mitologia grega reconhecem Troia por nomes como Hector e Paris mas, principalmente, pela história de seu famoso cavalo de madeira, o Cavalo de Troia. Hoje, muitos vestígios de épocas antigas, como muralhas, templos e outras ruínas, podem ser visitadas no que resta de Troia, perto da cidade de Canakkale, no oeste da Turquia. A região é, de quebra, repleta de praias desertas com areias brancas e um mar azul intenso.
Foto: Troy / Divulgação
Karakorum, Mongólia
Fundada no começo do século no centro da Mongólia, a cidade de Karakorum foi escolhida por Gengis Khan para funcionar como capital de seu império. Uma imponente muralha foi erguida no local, que serviu como capital até 1260. Infelizmente, a cidade foi destruída pelos chineses no século 14, e praticamente não restam vestígios das construções da época, mas o templo budista de Erdene Zuu, com suas 108 stupas, é uma bela atração cheia de misticismo.
Foto: Jody Mcintyre / Divulgação
Pompeia, Itália
A 22 km de Nápoles, no sul da Itália, a antiga cidade de Pompeia é um vestígio incrivelmente preservado da época do império romano. A cidade foi arrasada pela erupção do Vesúvio, vulcão ao pé do qual ela se encontrava, no ano de 79 depois de Cristo. Totalmente encoberta pela lava, Pompeia só foi ser descoberta no século 18. Com as escavações foram surgindo casas, teatros, templos, termas, e todo tipo de construções. Mas o que realmente surpreendeu e impressionou, dando verdadeiros ares de o tempo ter parado, foram os corpos dos habitantes, cobertos por lava, e conservados nas exatas posições em que estavam na hora de sua morte.
Foto: stock.xchng / Reprodução
Tombuctu, Mali
No centro do Mali, a cidade histórica de Tombuctu foi fundada no século 11 e viveu uma época de esplendor cujos vestígios que podem ser vistos até hoje, com dezenas de obras como mesquitas, mausoléus, e uma prestigiosa universidade corânica, que funciona ainda desde sua criação, no século 15. A cidade ganhou sua reputação por fazer parte da rota que ligava a África do oeste e o Mediterrâneo. Apesar de estar sendo cada vez mais engolida pelas areias do Saara, é um lugar onde pode se ver a história em frente de seus olhos.
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