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Desidratação em animais requer cuidados especiais

Saiba que tipo de consequência pode ocorrer em função da desidratação em pets e como tratar este problema

22 jul 2014 - 15h37
(atualizado às 15h37)
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Foto: Getty Images

Relativamente comum no mundo dos humanos, a desidratação em animais pode gerar conseqüências bastante graves para a saúde de cães e gatos afetadosm, podendo, inclusive, levar o pet a morte quando ignorada ou não tratada de maneira correta.

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É importante lembrar que, embora seja um quadro de grande risco pra os bichos de estimação, a desidratação não é algo que possa ser resolvido de forma simples e caseira. Ao identificar os sinais dessa complicação é preciso encaminhá-lo imediatamente para uma consulta com um profissional veterinário, eliminando as chances de piorar, ainda mais, uma situação já preocupante.

As causas desse problema podem ser bastante variadas. A exposição prolongada ao sol quente, pouca ingestão de líquidos, problemas renais e ocorrência de vômitos ou diarreia por tempo prolongado (em função de outras enfermidades) são alguns dos principais fatores que podem provocar o quadro, exigindo que medidas rápidas sejam tomadas para manter a saúde e a vitalidade do animal.

Embora alguns animais possam sofrer com esse tipo de sintoma sem chegar a desidratar, é fundamental que, ao notar casos como os descritos acima, os donos fiquem de olho no pet para identificar os sinais mais característicos da desidratação e tomar as providências necessárias para reverter o quadro.

Entre os principais sintomas estão olhos saltados, língua seca, apatia, taquicardia, perda de peso e apetite, dificuldade em respirar e perda de elasticidade da pele. Um bom teste para checar o último item (e um dos mais comuns indicativos da desidratação) é puxar a pele do animal e observar quanto tempo ela leva para retornar à sua posição original. Caso a volta não seja imediata, isso já é sinal de que o animal precisa de ajuda.

A fluidoterapia é o tratamento mais indicado para a desidratação em cães e gatos, e deve ser iniciada assim que o quadro for identificado. Isso pode ser feito de formas diferentes (oral, intravenosa, intra-óssea e subcutânea), que vão de acordo com o estado de saúde e o nível de agressividade do animal.

Acesse o link e saiba onde encontrar estabelecimentos e profissionais da medicina veterinária.

Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

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