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Dia do Solteiro: por que não estar em um relacionamento amoroso ainda é tabu?

"Se não conseguimos encontrar felicidade por conta própria, buscar uma outra pessoa pode levar a uma dependência emocional", diz psicóloga

15 ago 2024 - 05h00
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A pressão para cumprir o padrão de “ter uma família” ou “ter um grande amor para toda a vida” é um tema recorrente histórias de sucesso
A pressão para cumprir o padrão de “ter uma família” ou “ter um grande amor para toda a vida” é um tema recorrente histórias de sucesso
Foto: Unsplash

Celebrado neste dia 15 de agosto, o Dia do Solteiro é uma data para refletir sobre as vantagens de viver uma vida sem relacionamentos românticos. No entanto, apesar do reconhecimento da autonomia e da realização pessoal, é inevitável que a solteirice ainda carregue um estigma negativo, rodeado de preconceitos e de pressões sociais.

Em entrevista ao Terra Você, a psicóloga clínica Larissa Fonseca conta que a sociedade frequentemente valoriza o status de relacionamento como um indicador de sucesso e estabilidade, reforçando a ideia de que estar solteiro é uma condição transitória e portanto, instável. 

"Esse tabu persiste devido a normas culturais e expectativas tradicionais que privilegiam a formação de famílias como objetivo central da vida adulta."

Larissa Fonseca, psicóloga

A pressão para cumprir o padrão de “ter uma família” ou “ter um grande amor para toda a vida” é um tema recorrente em filmes, contos de fadas e grandes histórias de sucesso. Essa pressão pode levar uma pessoa a internalizar a ideia de que estar solteiro é uma falha ou algo que precisa ser corrigido, impactando a autoestima e o senso de pertencimento.

A psicóloga destaca que a pessoa estigmatizada por estar solteira pode ter sentimentos de inadequação, solidão e baixa autoestima.

“A pessoa pode sentir-se pressionada a buscar um relacionamento por conformidade social, o que pode levar a escolhas insatisfatórias, aceitação de qualquer pessoa e migalhas afetivas. Isso pode resultar em dependência emocional, tristeza e aumento do estresse, incluindo o desenvolvimento de ansiedade e depressão”, alerta a profissional.

Para lidar com o estigma, a especialista indica cultivar a autoestima e reconhecer o valor intrínseco, independentemente do estado civil. Investir em autoconhecimento, construir uma rede de apoio sólida e encontrar propósito em outras áreas da vida, como carreira, hobbies e amizades, são estratégias eficazes para alcançar satisfação pessoal sem a necessidade de um relacionamento amoroso.

“Devemos buscar relacionamentos quando estamos inteiros, sabendo nossos limites e, principalmente, quando a pessoa nos deixa mais felizes do que já estamos."

"Se não conseguimos encontrar felicidade por conta própria, buscar uma outra pessoa pode levar a uma dependência emocional e relacionamentos disfuncionais”, conclui a psicóloga.

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Fonte: Redação Terra Você
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