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Escolha do inseticida deve respeitar a saúde das crianças

19 dez 2012 - 11h13
(atualizado às 13h51)
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Com a chegada do verão, cresce a preocupação de como manter os filhos longe dos insetos, que se reproduzem com mais facilidade durante as altas temperaturas. Nem sempre a limpeza e a detetização da casa são suficientes para conter a proliferação de mosquitos, pernilongos e moscas. Métodos inseticidas e repelentes ajudam a mantê-los longe das crianças. No entanto, alguns cuidados no uso dos inseticidas são fundamentais, como indica a pediatra e alergista Fátima Rodrigues Fernandes, presidente da regional de São Paulo da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI).

Deve-se evitar o uso de sprays em ambientes com crianças que sofrem de rinite, asma ou bronquite
Deve-se evitar o uso de sprays em ambientes com crianças que sofrem de rinite, asma ou bronquite
Foto: Shutterstock
 
"Em princípio, deve-se seguir as recomendações do órgão regulador, presentes no verso das embalagens dos inseticidas", indica a pediatra. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pelo controle dos inseticidas no mercado brasileiro. Segundo a pediatra, os inseticidas que exigem cuidado na utilização são os que emitem odor forte, como os produtos em aerosol, e os que entram em contato direto com a pele, como os repelentes em creme. Se, após o uso, a criança apresentar alguma reação atípica, é indicado procurar um especialista, que vai diagnosticar o problema e indicar o melhor método para conciliar com a criança.
 
Deve-se evitar o uso de sprays em ambientes com crianças que têm alergias respiratórias, como rinite, asma e bronquite. Os inseticidas em aerosol têm ação imediata, em um curto espaço de tempo, por isso são mais tóxicos. Já os repelentes tópicos, em creme ou gel, costumam ter uma aceitação maior pelo organismo das crianças. Mesmo assim, devem ser evitados nos pequenos que sofrem de dermatite atópica, aquela reação que causa lesões vermelhas na pele e coceira. "Algumas crianças são alérgicas aos conservantes dos repelentes", explica a alergista. Para evitar problemas, é indicado usar repelentes específicos, do tipo hipoalergênicos. Na hora de aplicar, é preciso passar longe dos olhos e da boca.
 
Os inseticidas de tomadas, líquidos ou em pastilhas são indicados para ambientes fechados. No entanto, também devem ser usados com cautela se a criança apresenta problemas alérgicos ou respiratórios. Outras alternativas são as telas protetoras e o óleo de citronela, uma substância natural que dificilmente causa reações alérgicas. 
Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo
Fonte: Terra
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