O projeto A Beautiful Body (Um corpo bonito, em tradução livre), da fotógrafa Jade Beall reúne retratos de mães "simplesmente como elas são"
Foto: Jade Bean/ Reprodução
Desde o ínicio do projeto Jade já fotografou mais de 50 mulheres
Foto: Jade Bean/ Reprodução
O projeto pretende mostrar as mães como realmente são, com imperfeições, mas não menos belas pelo que a sociedade poderia considerar "falhas" físicas
Foto: Jade Bean/ Reprodução
O projeto se tornou um livro, com mesmo título, que a fotógrafa lançou com ajuda de voluntários
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Jade, que descreve sua fotografia como "medicinal", propõe o livro como bálsamo, não apenas para as mulheres que se oferecem para ser fotografada, mas também para a sociedade cujas expectativas ela deseja superar
Foto: Jade Bean/ Reprodução
A ideia da fotógrafa é lançar novos projetos e outros livros com temas como envelhecimento, câncer e desordens alimentares
Foto: Jade Bean/ Reprodução
"Meu sonho é fazer parte de um movimento de ser gentil com nós mesmos e com os outros e testemunhar uma geração de jovens que não gastem anos preciosos de vida tendo aversão a si mesmos como eu porque acreditam que não são bonitos", declarou Jade
Foto: Jade Bean/ Reprodução
As sessões fotográficas de Jean são gratuitas e ela declarou que pretende usar parte do dinheiro arrecadado com a venda dos livros para ajudar pessoas a viajarem para seu estúdio, localizado em Tucson, no estado do Arizona, nos Estados Unidos
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A fotógrafa, que tem um filho de 1 ano e 4 meses, diz que o conceito surgiu das dúvidas que a têm assombrado durante toda sua vida e que se tornaram particularmente difíceis de lidar depois que ela deu à luz
Foto: Jade Bean/ Reprodução
"Quando adolescente eu sofria com um sentimento de profunda indignidade, Eu tinha acne e fui incapaz de olha no espelho por quase três anos, a não ser a luz de velas", explicou ela
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"Ganhei cerca de 23 quilos durante a gravidez e isso se somou ao meu histórico pessoal de opressiva aversão a mim mesma e a uma cultura que preza principalmente pelas imagens photoshopadas de mulheres na mídia", disse Jade, explicando o surgimento do projeto
Foto: Jade Bean/ Reprodução
"Estamos diante de uma epidemia de mulheres que se sentem indignas de serem chamadas de bonitas", disse a fotógrafa
Foto: Jade Bean/ Reprodução
Para Jean essa pressão social fica ainda mais intensa sobre mulheres que deram à luz
Foto: Jade Bean/ Reprodução
"As mães se sentem constrangidas por não voltarem rapidamente a forma após o parto causa um sentimento de fracasso quando a experiência de se tornar uma mãe já é algo bastante difícil e uma grande parte das mulheres já levava a vida sem se sentir bonita antes mesmo de dar à luz", disse Jade
Foto: Jade Bean/ Reprodução
Além de captar as imagens, Jade dá oportunidade para essas mulheres falarem sobre suas experiências
Foto: Jade Bean/ Reprodução
O projeto nasceu depois que Jade Beall postou fotos autoretratos que tiveram uma grande repercussão nas redes sociais
Foto: Jade Bean/ Reprodução
"Eu tinha me exposto a Jade - e não apenas a minha pele e partes normalmente escondidas, mas os ângulos, e as linhas e os aspectos de mim que vieram com a gravidez. A exposição me mostrou claramente como meu corpo mudou de forma com duas gestações, dois nascimentos, e as histórias que meu corpo tem armazenado no ato de entrega para a maternidade e a vida inesperada que levo desde que me entreguei à maternidade", declarou a professora de ioga, Michelle Marks ao Offbeat Home
Foto: Jade Bean/ Reprodução
O livro pode ser comprado através do site do projeto
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Jade conseguiu levantar mais de US$ 35 mil para o projeto através de um crowd-funding
Foto: Jade Bean/ Reprodução
Jade não retoca as imagens com photoshop, expondo o corpo das mães ao natural
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As imagens destacam mudanças no corpo feminino que acontecem com a gravidez
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Jade registra cenas de amamentação
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A proposta da fotógrafa é gerar uma reflexão sobre o conceiro de beleza feminina
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Agora, a fotógrafa pretende registrar homens também
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Grávidas também posam nuas para a fotógrafa
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Os bebês aparecem interagindo naturalmente com as mães
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Quando a fotógrafa Jade Beall publicou uma série de autorretratos em que aparecia seu corpo nu ao lado de seu bebê seguido por uma imagem de uma amiga seminua, ela recebeu milhares de “likes” e a página de seu estúdio no Facebook foi compartilhada entre muitas pessoas. A partir de então, centenas de mães escreveram a ela, com a esperança de que a fotógrafa pudesse fazer retratos delas “simplesmente como são”. Foi assim que nasceu, segundo o jornal Huffignton Post, a ideia de lançar o projeto “A Beautiful Body” (Um corpo bonito, em tradução livre).
Agora, as imagens de mais de 50 mães e seus relatos sobre suas jornadas de auto-aceitação e confiança, devem aparecer no livro, de mesmo título, que a fotógrafa lançou com ajuda de voluntários. O projeto pretende mostrar as mães como realmente são, com imperfeições, mas não menos belas pelo que a sociedade poderia considerar “falhas” físicas.
A fotógrafa, que tem um filho de 1 ano e 4 meses, diz que o conceito surgiu das dúvidas que a têm assombrado durante toda sua vida e que se tornaram particularmente difíceis de lidar depois que ela deu à luz. “Quando adolescente eu sofria com um sentimento de profunda indignidade, Eu tinha acne e fui incapaz de olha no espelho por quase três anos, a não ser a luz de velas. Ganhei cerca de 23 quilos durante a gravidez e isso se somou ao meu histórico pessoal de opressiva aversão a mim mesma e a uma cultura que preza principalmente pelas imagens photoshopadas de mulheres na mídia”, explicou ela.
As sessões fotográficas de Jean são gratuitas e ela declarou que pretende usar parte do dinheiro arrecadado com a venda dos livros para ajudar pessoas a viajarem para seu estúdio, localizado em Tucson, no estado do Arizona, nos Estados Unidos.
“Estamos diante de uma epidemia de mulheres que se sentem indignas de serem chamadas de bonitas”, disse a fotógrafa, descrevendo um mundo em que “quase todos nós lutamos para nos sentirmos bonita como somos”. Para Jean essa pressão social fica ainda mais intensa sobre mulheres que deram à luz. “As mães se sentem constrangidas por não voltarem rapidamente a forma após o parto causa um sentimento de fracasso quando a experiência de se tornar uma mãe já é algo bastante difícil e uma grande parte das mulheres já levava a vida sem se sentir bonita antes mesmo de dar à luz”, defendeu ela.
Além de captar as imagens, Jade dá oportunidade para essas mulheres falarem sobre suas experiências. “Eu tinha me exposto a Jade - e não apenas a minha pele e partes normalmente escondidas, mas os ângulos, e as linhas e os aspectos de mim que vieram com a gravidez. A exposição me mostrou claramente como meu corpo mudou de forma com duas gestações, dois nascimentos, e as histórias que meu corpo tem armazenado no ato de entrega para a maternidade e a vida inesperada que levo desde que me entreguei à maternidade”, declarou a professora de ioga, Michelle Marks ao Offbeat Home.
Jade, que descreve sua fotografia como "medicinal", propõe o livro como bálsamo, não apenas para as mulheres que se oferecem para ser fotografadas, mas também para a sociedade cujas expectativas ela deseja superar.
E a fotógrafa não pretende parar por aí. A ideia é lançar novos projetos e outros livros com temas como envelhecimento, câncer e desordens alimentares. Jade gostaria de fotografar homens também, expandindo o projeto. “Meu sonho é fazer parte de um movimento de ser gentil com nós mesmos e com os outros e testemunhar uma geração de jovens que não gastem anos preciosos de vida tendo aversão a si mesmos como eu, porque acreditam que não são bonitos”, afirmou.
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