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Frequência com que gatos fazem xixi pode indicar problemas

Saiba em que tipo de situação e sintomas ficar de olho para que a saúde do seu animal felino de estimação não corra riscos

20 jun 2014 - 12h44
(atualizado às 12h58)
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Foto: Getty Images

O mundo dos gatos é cheio de particularidades, e há uma série de características absolutamente únicas nos felinos que o fazem tão intrigantes. No entanto, deixando de lado os mistérios e mitos que rondam o universo dos bichanos, quem convive com um exemplar da espécie em casa deve estar sempre atento aos sinais emitidos por estes animais, já que, quando o assunto é saúde, todo cuidado é pouco e qualquer sintoma pode mostrar muito.

Embora uma série de pequenos hábitos e comportamentos felinos possa passar desapercebida por boa parte dos donos de gatos, prestar atenção, justamente, nestes detalhes é o que pode acabar salvando a vida do bichano no futuro. Para estar sempre ligado na saúde do seu pet, há quatro aspectos principais que são capazes de fornecer bons indicativos de que algo possa estar errado: alimentação, quantidade de água bebida, frequência urinária e nível de estresse.

Levando em consideração o fato de que a insuficiência renal é um dos problemas mais comuns no mundo felino, fica claro que a frequência com que os gatos urinam é de extrema importância, e, como eles podem ser extremamente preguiçosos (desistindo de urinar, mesmo com vontade, caso não estejam próximos do local adequado para isso), contar com diferentes caixas de areia espalhadas pela casa pode ser uma boa opção para incentivar o ato e prevenir o desenvolvimento de cálculos renais.

Da mesma forma, níveis muito baixos de ingestão de água também podem influenciar no aparecimento de complicações renais e, tendo em vista que cada felino pode ter uma preferência específica pelo modo de beber líquidos (em tigelas ou por meio de locais que produzam água corrente), vale a pena ficar de olho para saber qual é a forma favorita do seu bichano, podendo, desta forma, oferecer mais de uma ‘fonte’ de água ao animal pela casa.

No quesito alimentação, é importante lembrar que comidas de humanos e leite não são recomendados para os felinos, e que a dieta dos bichanos deve ser composta por rações de alta qualidade e nas porções indicadas, evitando problemas como o da diarréia (em função de mudanças bruscas de alimentação) e da obesidade.

Por fim, é essencial ficar atento ao comportamento do gato e ao nível de estresse que ele exibe, já que grandes mudanças de ambiente ou a rotina podem provocar uma série de complicações na saúde do bichano, incluindo o aparecimento de inflamações na bexiga urinária, cálculos urinários e até mesmo problemas psicológicos, como a depressão felina.

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Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

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