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Frustrações: como ensinar as crianças a lidar?

Descubra como a educação pode ajudar os pequenos a passarem pelas decepções de forma saudável Durante a vida, é fácil citar momentos em que as frustrações tomaram conta e nos vimos sem saber como lidar com a situação. Se os adultos sofrem com isso, imagine como deve ser para os pequenos?Por isso, ensinar as crianças […]

1 out 2024 - 15h37
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Descubra como a educação pode ajudar os pequenos a passarem pelas decepções de forma saudável

Durante a vida, é fácil citar momentos em que as frustrações tomaram conta e nos vimos sem saber como lidar com a situação. Se os adultos sofrem com isso, imagine como deve ser para os pequenos?Por isso, ensinar as crianças a lidarem com decepções de forma saudável é essencial para o desenvolvimento emocional. Ao aprender a enfrentar desilusões e obstáculos, elas adquirem resiliência e habilidades para resolver problemas, o que as prepara para os desafios da vida com equilíbrio e confiança. Mas como fazer isso dentro das escolas?

Descubra como a educação pode ajudar os pequenos a passarem pelas decepções e frustrações de forma saudável
Descubra como a educação pode ajudar os pequenos a passarem pelas decepções e frustrações de forma saudável
Foto: Revista Malu

Estratégias

Gabriela Kogachi, Especialista em Educação Inclusiva e Diretora pedagógica de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Escola Lourenço Castanho, conta que, na Escola Lourenço Castanho, eles acreditam que ensinar às crianças a confidencialidade e a expressão de seus sentimentos é essencial para o seu desenvolvimento emocional. Como disse Paulo Freire, 'Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção'. "Criamos um ambiente seguro e acolhedor, onde estabelecemos vínculos com as pessoas, de modo que os alunos se sintam à vontade para falar sobre o que sentem. Implementamos atividades como rodas de conversa, que ajudam as crianças a identificar suas emoções e expressá-las", completa a profissional.

No currículo escolar

Integrar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais no currículo é uma prioridade para a Escola Lourenço Castanho. "Ao trabalhar competências como empatia, autocontrole e resolução de conflitos, acreditamos que as crianças aprendem a gerenciar suas emoções, incluindo a frustração. Quando essas habilidades são adquiridas desde cedo, as crianças se tornam mais capazes de enfrentar desafios e lidar com situações frustrantes de maneira equilibrada e resiliente, além de desenvolver gradativamente o autoconhecimento."

Exemplos práticos em sala de aula

Gabriela oferece alguns exemplos práticos de como os professores podem incluir na grade curricular

para os pequenos desenvolverem a resiliência. "Por meio do autoconhecimento, das relações interpes-

soais, dos projetos em grupo e das tarefas que ativam a resolução de problemas, podemos dizer que as crianças elaboram essas situações. Uma ferramenta muito poderosa é a dramatização, pois, através dessa proposta, as crianças podem vivenciar os papéis dos personagens a partir de um tema. Além disso, discutimos abertamente as dificuldades enfrentadas durante essas atividades, destacando a importância da resiliência e do esforço contínuo para superar obstáculos."

Expressando as emoções e frustrações

Ao expressarem suas emoções e frustrações, as crianças passam a entender melhor seus sentimentos. A educação emocional no ensino infantil, portanto, desempenha um forte papel. Conforme cita a especialista: "A orientação educacional é um pilar central no nosso modelo de ensino. Por meio dela, incentivamos as crianças a falarem sobre suas emoções em diversos contextos. Além disso, especialmente por meio da literatura na Educação Infantil, os desafios são vistos como oportunidades de aprendizado e desenvolvimento", pontua.

Na Escola Lourenço Castanho, as crianças, por sua vez, aprendem que erros e frustrações fazem parte do crescimento e que, com esforço e dedicação, é possível superar essas dificuldades. Consequentemente, "acreditamos que, com isso, podemos ajudar as crianças a se tornarem adultos resilientes e confiantes em sua capacidade de enfrentá-las."

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