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Kate Middleton amamentará herdeiro; veja como funciona tradição na realeza

24 jul 2013 - 08h09
(atualizado às 10h19)
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<p>Kate deixou a maternidade na última terça-feira</p>
Kate deixou a maternidade na última terça-feira
Foto: AFP

O bebê real, terceiro na sucessão do trono inglês e primeiro filho de Kate Middleton e do príncipe William, nasceu na última segunda-feira (22), em Londres. E, depois de deixar o hospital carregado pelos pais no início da noite de terça-feira, as pessoas começam a especular como será o futuro do pequeno príncipe.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, o bebê, que ainda não teve seu nome divulgado, deverá ser alimentado pelo leite materno. De acordo com a tradição real recente, as mães dos príncipes preferem a amamentação materna ao invés de darem mamadeira ou escolherem amas de leite logo nos primeiros dias de vida, costume que perdurou por séculos entre as mães da realeza.

Kate segue os passos da princesa Diana, que também amamentou os filhos William e Harry, e da rainha Elizabeth II, que foi amamentada pela mãe e seguiu a tradição depois do nascimento de seus quatro filhos. 

No entanto, este costume nem sempre foi adotado pela realeza que apenas no último século decidiu adotar a amamentação como uma opção. Recentemente, apenas a princesa Margaret achou a amamentação um ato detestável e decidiu alimentar seus dois filhos, David e Sarah, com mamadeira.

A rainha Victoria teve nove filhos, achava a amamentação no seio nojenta e dizia que era a "ruína" das mulheres refinadas. A atitude explica porque as filhas Vicky e Alice esconderam da mãe que decidiram amamentar seus herdeiros quando eles vieram ao mundo. Mas, como não é fácil manter muitos segredos da rainha, quando ela descobriu, ficou furiosa e escreveu uma carta à Alice dizendo que nomearia uma de suas vacas leiteiras com o nome da filha.

<p>Seguindo a tradição recente, bebê real deve ser amamentado pela mãe</p>
Seguindo a tradição recente, bebê real deve ser amamentado pela mãe
Foto: AP

Por séculos, a amamentação foi evitada nos palácios da realeza, e as crianças eram entregues a amas de leite assim que o cordão umbilical era cortado. Até o século 11, haviam equipes de amas de leites nos castelos de toda a Europa para garantir que os futuros príncipes fossem alimentados enquanto as mães retomavam sua rotina real. As mulheres eram escolhidas cuidadosamente, pois acreditava-se que as amas de leite podiam influenciar o temperamento dos pequenos. Assim, a maioria delas vinham da classe aristocrática.

Outra regra que também cercava os palácios era que os meninos eram amamentados dois anos a mais do que as meninas, já que diziam que os futuros príncipes eram mais exigentes e dependentes.

Segundo os historiadores, o pai da atual rainha Elizabeth II, George VI, foi o último herdeiro real a ser amamentado por uma ama de leite, em 1895.

Estudos mostram a importância da amamentação materna. Além da qualidade superior do leite, algumas pesquisas sugerem que pode proteger a criança contra déficit de atenção e hiperatividade.    

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Fonte: Terra
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