Lúpus: conheça sintomas em cães e raças mais afetadas
Poodle, pastor alemão, setter irlandês e beagle estão entre as raças com mais predisposição para desenvolver a doença
Embora o nome lúpus possa ser bem conhecido pelos fãs do extinto seriado norte-americano House, são poucas as pessoas que realmente sabem as conseqüências que esse tipo de doença acarreta, e menos ainda os que entendem que este problema também pode afetar a vida dos cachorros.
Tratando-se de uma doença autoimune, o lúpus é um problema que incentiva o sistema imunológico dos animais a atacar as células de defesa do seu organismo (no lugar de preservá-las, atacando a porção maligna das células), o que provoca ainda mais problemas de saúde e pode afetar o corpo do animal de uma maneira generalizada. Entre os cães, a doença pode aparecer de duas formas distintas: lúpus eritematoso siscóide (DLE), que atinge a pele do cachorro; ou lúpus eritematoso sistêmico (LES), afetando o corpo do animal como um todo.
A presença constante de inflamações é um grande indício de que a doença pode ter se instalado em um animal, e as mais variadas regiões do corpo do pet podem ser afetadas nesse sentido, como pele, coração, pulmões, rins, focinho, articulações e até mesmo o sangue. Anemia e insuficiência renal também são sintomas típicos do lúpus em cachorros, podendo tanto levar o pet a óbito ou causar complicações em função dos medicamentos usados para tratar tais sinais, como a úlcera.
Embora suas causas ainda não sejam totalmente desvendadas, já se sabe que há algumas raças com uma predisposição maior para desenvolver a doença, incluindo nomes como poodle, pastor alemão, setter irlandês, beagle, old english sheepdog, collie e shetland sheepdog.
Febre, excesso de urina, artrite, perda de pelos, dermatites, inflamação de músculos e articulações, gengivas pálidas e dores nos membros em função da falta de circulação também são problemas que podem ocorrer em função do lúpus.
Tendo em mente que somente um médico veterinário profissional conta com a capacidade de examinar e diagnosticar um cão com a doença (por meio de exames laboratoriais e da observação do comportamento do animal), não hesite em levar seu pet para uma consulta ao notar sinais que possam estar ligados à doença.
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Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.
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