Não há nível diário de álcool que seja seguro, diz estudo
Pesquisa levou em conta diversas causas de morte associadas ao consumo do álcool
Um estudo recém-publicado pelo The Lancet, periódico especializado em ciênciae medicina, estudou o consumo de álcool ao redor do mundo e concluiu que não há uma quantidade considerada segura para a saúde das pessoas.
Os dados analisados comprovaram que, em 2016, o álcool foi o principal fator de risco para doenças e morte prematura em homens e mulheres entre 15 e 49 anos. As mortes associadas ao álcool revelaram causas diferentes: câncer, doenças cardiovasculares, violência, acidentes de trânsito e até imprevistos como incêndios levaram mais de 2,5 milhões de pessoas a óbito ao redor do mundo apenas em 2016, ano utilizado como objeto de estudo da pesquisa.
Os países com maior número de casos foram China, Índia e Rússia. Os Estados Unidos e a União Europeia também apresentaram quantidades significativas.
Até então, alguns médicos aceitavam o consumo de uma ou duas taças de determinadas bebidas alcóolicas por dia. Segundo o resultado da pesquisa, porém, não há uma quantidade segura para o consumo de bebidas alcóolicas.
"Analisando os riscos associados ao consumo de álcool, nós descobrimos que não consumir álcool todos os dias diminui o risco à saúde", indica o estudo, cuja íntegra pode ser conferida no site The Lancet.
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