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Os cachorros podem transmitir o ebola? Entenda os riscos

Saiba se os cães podem transmitir a doença que está aterrorizando a África e por que um pet já foi sacrificado por causa dessa epidemia

20 out 2014 - 16h40
(atualizado às 17h09)
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Foto: dmodly / iStock

Os últimos meses têm sido de extrema atenção para todo o mundo, já que o vírus ebola se espalha pela África e já começa a afetar pessoas de outros continentes – fazendo com que a preocupação com uma possível epidemia mundial se torne, cada vez mais, uma realidade. No entanto, o mundo dos defensores dos animais também já conta com motivos para temer pela vida de pets: o cãozinho batizado de Excalibur acabou sendo sacrificado há duas semanas, numa tentativa de impedir a propagação do vírus.

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Pet da enfermeira espanhola Teresa Romero, que foi infectada pelo vírus e, no momento, recebe tratamento em um hospital do país e já apresenta resultado negativo para a infecção, o cão sem raça definida Excalibur acabou passando pela eutanásia por ter tido contato com a sua tutora doente. Mesmo não havendo provas de que o vírus pode ser transmitido entre cães e seres humanos, esta foi a medida adotada para garantir que o ebola não se alastre por toda a Espanha, mesmo com os milhares de apelos para que não tirassem a vida do pet na campanha #SalvemosExcalibur.

Alguns estudos feitos há cerca de uma década (com amostras do período em que ocorreu um surto da doença no Gabão, por volta do ano de 2002) afirmam que cachorros muito expostos ao vírus - que tenham, por exemplo, ingerido a carne infectada de outros animais contaminados - poderiam, por meio de lambidas ou mordidas, transmitir o vírus. No entanto, este estudo levou condições extremamente críticas (e que não ocorrem no cenário atual) em consideração, fazendo com que outras parte do mundo tenham visões diferentes da espanhola quanto ao sacrifício de cachorros.

Os Estados Unidos são um bom exemplo disso. Mesmo ao descobrir uma enfermeira infectada pelo ebola em Dallas, no estado do Texas, não se considera (pelo menos, até agora) a possibilidade de sacrificar o pet – que, de acordo com o prefeito da cidade, é muito importante para a sua dona e deve permanecer em segurança, longe da casa onde a nova contaminada passou muito tempo com seu animalzinho de estimação.

Acesse o link e saiba onde levar o seu animal em caso de suspeita de qualquer tipo de doença.

Por Priscila Franco - Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

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