Ossinhos para cães: conheça benefícios e perigos na hora de escolher
Adorados pelos cachorros, os ossinhos são itens bastante presentes nos lares em que habitam pets caninos – no entanto, embora sejam considerados uma ótima maneira de distrair e até divertir os cães, os ossos também podem representar alguns perigos para os animais, e ficar atento na hora de escolher um para o seu bichinho de estimação pode fazer toda diferença para sua saúde.
Primeiramente, é importante lembrar que não são todos os ossos que podem ocasionar problemas para os cães, e alguns tipos deles, inclusive, podem ser extremamente benéficos para os pets que os roem – como os de boi e que têm carne e tutano - já que ajudam a limpar a região oral do animal (livrando-o do acúmulo de tártaro ou sujeiras que possam ter ficado em seus dentes) e ainda fornecem proteínas e sais minerais ao animal.
A situação muda de figura quando falamos em ossos menores e mais quebradiços, como os de frangos e galinhas, por exemplo. Por serem muito frágeis, estes ossinhos podem se quebrar com facilidade ao passo que o cão o morde e, com isso, seus pequenos e pontiagudos pedaços podem causar complicações sérias – como ferimentos e a obstrução das vias respiratórias do animal.
Embora esse tipo de situação seja mais rara quando o osso usado é maior e mais resistente, isso não quer dizer que os donos do pet possam perder a atenção no seu bichinho de estimação enquanto ele pratica suas roídas – já que, por serem grandes e dificilmente partidos, estes ossos costumam ser comidos pelo cão até que fiquem menores e, quando isso ocorre, não é difícil que o bicho tente engolir o pedaço restante de uma vez.
Nesse tipo de situação, o osso pode ficar entalado na garganta do animal e até mesmo no seu intestino, exigindo uma cirurgia para a sua retirada. Portanto, é importante lembrar que os ossinhos tão queridos pelos cães podem ser uma boa fonte de proteínas, diversão e até limpeza oral; no entanto, os pequenos e quebradiços também podem ser um convite aos problemas e, portanto, nunca é demais ficar atento às brincadeiras do seu cãozinho quando ele estiver com seu osso.
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Fonte: dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.