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‘Palmadas’ nos filhos são mais comuns do que pais admitem

Pesquisadores norte-americanos instalaram gravadores de voz nas casas de 33 famílias para chegar à conclusão

2 mai 2014 - 13h07
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Foto: Getty Images

Uma nova pesquisa, feita nos Estados Unidos, mostrou que as famosas “palmadinhas” nos filhos são muito mais comuns do que imaginamos e que os pais costumam recorrer a elas mais vezes do que admitem. No entanto, o estudo também mostrou que bater nas crianças não resolve problema algum, com a maioria delas voltando a se comportar mal em poucos minutos. As informações são do Daily Mail.

Para chegar a este resultado, pesquisadores da Southern Methodist University, em Dallas, nos Estados Unidos, instalaram gravadores de voz nas casas de 33 famílias. Durante seis dias, os estudiosos acusaram 41 ocasiões, em 15 diferentes famílias, em que uma criança recebeu as “palmadas”. Porém, em cerca de 75% dos casos, as crianças apresentaram mau comportamento depois de apenas 10 minutos.

“Os pais estão batendo em seus filhos por maus comportamentos triviais e algumas das mães recorrem mais a este hábito do que reportam. As gravações nos dão informações mais reais do que os questionários”, explicou o líder da pesquisa George Holden. “As ‘palmadas’ não funcionam. E o pior é que podem resultar em problemas de comportamento, como agressão, ansiedade e depressão”, acrescentou o profissional.

Fonte: Terra
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