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Poluição expõe grávidas a doença fatal pré-eclâmpsia

Mães asmáticas são ainda mais vulneráveis ao problema, segundo estudo sueco

7 fev 2013 - 15h51
(atualizado às 15h53)
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<p>De acordo com novo estudo, mães asmáticas estão mais propensas a sofrer de pré-eclâmpsia ou de terem bebês prematuros</p>
De acordo com novo estudo, mães asmáticas estão mais propensas a sofrer de pré-eclâmpsia ou de terem bebês prematuros
Foto: Getty Images

Pesquisadores descobriram que a exposição à poluição pode desencadear a doença fatal pré-eclâmpsia em mulheres grávidas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Mais do que isso, eles concluíram que as mulheres asmáticas são especialmente vulneráveis ao problema, associado à pressão alta e retenção de líquido. O novo estudo atribui aos níveis altos de poluição por ozônio o aparecimento da doença em cada 20 casos, durante os três primeiros meses de gestação; assim como um aumento no número de nascimentos prematuros.

Este índice significa que a poluição pode ser a causa do problema em 2 mil casos anuais da doença no Reino Unido. Além disso, estima-se que problemas por pressão alta da mãe tiram a vida de 600 bebês por ano. O único tratamento para combater o mal é a cesariana de emergência. A pesquisa reforça a conclusão de outros estudos, que relacionam a poluição ao nascimento de bebês abaixo do peso, ou prematuros.

Foram analisados cerca de 121 mil nascimentos em Grande Estocolmo, na Suécia, entre 1998 e 2006. Eles compararam os registros que traziam a prevalência de asma entre as mães e os níveis de fatores poluentes da região.

Ao todo, 4,4% das gestações resultaram em nascimentos prematuros e na prevalência de pré- eclâmpsia em 2,7%. Mães com asma se mostraram 25% por cento mais propensas a ter um filho nascido de forma prematura e 10% a sofrer de pré-eclâmpsia.

O efeito da poluição sobre os processos de inflamação no organismo pode ser um mecanismo potencial, acreditam os pesquisadores suecos. A asma é uma doença inflamatória e o ozônio pode, portanto, agravar os sintomas respiratórios e inflamação sistêmica. Dessa forma, aumenta o risco de parto prematuro entre as mães com asma.

Os pesquisadores afirmam que, embora seja difícil colocar em prática medidas que reduzam o risco, os resultados podem ajudar no desenvolvimento de um controle maior entre as mães asmáticas durante a gestação. 

Fonte: Terra
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