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Professores colocam gangorras entre EUA e México

Americanos e mexicanos se divertiram juntos em muro conhecido por conflitos; assista

30 jul 2019 - 14h27
(atualizado às 14h40)
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Diante dos históricos de morte, violência e deportações na travessia da fronteira entre o México e os Estados Unidos, o arquiteto Ronald Rael e a designer Virginia San Fratello, da Califórnia, construíram na segunda-feira, 29, gangorras que atravessam o muro entre os dois países para crianças de ambos os lados brincarem juntas. As instalações ocorreram em Sunland Park, cidade do Novo México, nos EUA.

Crianças, adultos e idosos esbanjaram sorrisos na brincadeira que conectou os dois países marcados por disputas na fronteira.
Crianças, adultos e idosos esbanjaram sorrisos na brincadeira que conectou os dois países marcados por disputas na fronteira.
Foto: Instagram / @rrael / Estadão Conteúdo

Ambos tiveram a ideia de colocar o brinquedo entre os limites dessas nações em 2009, com o objetivo de mostrar que "as ações que acontecem de um lado têm uma consequência direta no outro", conforme explica Rael em seu Instagram.

O homem, que é professor de arquitetura da Universidade da Califórnia, compartilhou o momento na rede social, mostrando americanos e mexicanos de diferentes idades interagindo entre si.

"[Foi] uma das experiências mais incríveis da minha carreira e da Virginia em um evento repleto de alegria, entusiasmo e união na fronteira", escreveu.

Virginia, que é professora de design na Universidade Estadual de São José, nos EUA, também compartilhou as fotos, destacando, em cada uma delas, as palavras "diversão", "união" e "felicidade".

Veja abaixo os vídeos e as imagens:

A ideia está detalhada no livro Muro como Arquitetura: Um Manifesto para a fronteira Estados Unidos - México, escrito por Ronald Rael e colaboradores. A obra apresenta uma visão crítica sobre a criação da barreira entre os dois países e propõe soluções para humanizar essa zona de conflito.

"[O projeto] é um protesto contra a parede e uma projeção sobre o futuro dela. Os quase 1.500 quilômetros de muro são uma oportunidade para o desenvolvimento econômico e social ao longo da fronteira", explica a equipe autora do livro.

"Rael propõe que, apesar de o objetivo da parede ser o de manter as pessoas afastadas, ela é, ao contrário, um atrator, envolvendo ambos os lados em um diálogo comum", completa.

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