Saiba como garantir a segurança de pets no trânsito
Veja quais tipo de cuidados são necessários para poder levar seu pet em passeios de carro sem problemas
Quem tem um pet canino em casa sabe que os cachorros adoram passear de carro com seus donos, de preferência, colocando suas cabeças para fora dos vidros e tomando o vento no focinho. No entanto, muito se engana quem pensa que levar um cãozinho para passear em um carro não exige cuidados e, de acordo com testes feitos nos Estados Unidos, esse tipo de passeio pode ser muito perigoso para os pets.
Realizado por uma ONG norte-americana que defende o bem-estar dos animais, um estudo sobre a segurança de pets em passeios de carro mostrou que (ao contrário do que é feito pela maioria dos donos de bichinhos de estimação) os cães jamais devem andar soltos dentro do automóvel, correndo o risco de se machucarem gravemente em casos de batidas - além de aumentar bastante a probabilidade de que um acidente ocorra por atrapalharem o condutor do veículo.
A pesquisa, que teve a eficácia dos cintos de segurança para cães como foco, desvendou resultados preocupantes para quem tem um pet como parte da família, já que estes produtos foram reprovados em quase 100% dos testes – estourando, rasgando ou se abrindo com o impacto provocado por uma batida.
Tendo em vista que o peso de um cão se multiplica em cerca de 25 vezes numa batida a 50 quilômetros por hora, já é possível calcular o tamanho dos estragos que podem resultar de um pet solto dentro de um automóvel. Portanto, fica claro que é fundamental o uso de algum tipo de proteção para os cães nestas ocasiões e, segundo especialistas, uma das melhores maneiras de garantir a segurança dos pets nestes passeios é pelo uso de caixas próprias para o transporte de animais.
O mercado de hoje já conta com uma variedade considerável desse tipo de produto, e é possível encontrar caixas que vão até o tamanho GG, possibilitando que cães de porte médio a grande também sejam transportados com menos riscos. O local ideal para o posicionamento das caixas é entre o banco da frente e o de trás – no chão do carro – impedindo que o animal seja projetado para a parte dianteira do automóvel em casos de acidentes.
Além dessa, outra forma de aumentar a proteção dos pets nos carros é o uso dos cintos de segurança para cães citados anteriormente, já que (embora quase todos os fabricantes tenham sido reprovados nos testes realizados) os cintos ainda podem ajudar a conter os animais durante os passeios, evitando que a sua movimentação possa atrapalhar quem conduz o veículo.
Adaptadores de cintos de segurança para cães também podem ser facilmente encontrados em lojas de produtos animais, e também são uma boa pedida para aumentar a segurança dos pets. Nunca devemos esquecer que, mesmo preso ao cinto de segurança, o pet nunca deve colocar a cabeça para fora do carro, tanto pelo risco de um trauma quanto pela possibilidade de adquirir doenças em função do vento e friagem (como otite e traqueíte).
Fonte: Dr. Ricardo Tubaldini, Médico Veterinário (CRMV- SP 23.348), formado pela Universidade Paulista, Cirurgião Geral e Ortopedista no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h.
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