Na gangorra: Vida de solteira tem altos e baixos
Entenda como a vida de solteira pode ser positiva para o crescimento pessoal e descubra quais são os pontos negativos
A solteirice faz - ou já fez - parte da história de qualquer mulher. Marcada pela liberdade de escolhas, a vida de solteira é um período de profundo autoconhecimento. Porém, como não existe fórmula perfeita, nem todos os momentos são tão alegres assim, tampouco não são todas que se adaptam a esse jeito de viver.
A liberdade da vida de solteira
É impossível negar que a vida de solteira dá à mulher um tipo de liberdade que as casadas não são capazes de igualar. A independência garantida pelo poder de escolha é a marca desse período. Você decide quando quer sair, você escolhe onde quer ir, o que comer, qual filme assistir. A sua vontade é o que determina os rumos que irá tomar.
Essa ideia de sentir-se livre, sem depender da opinião ou da aprovação de alguém, pode ser responsável por um verdadeiro empoderamento pessoal. Quando você domina sozinha a própria vida, começa a perceber o quanto é capaz de fazer por si mesma e mostra também aos outros aquilo que consegue realizar.
Como consequência, você também se conhece mais: aprende quais são os seus pontos fortes e as suas limitações, o que lhe faz bem e o que não é tão prazeroso assim. Esse processo leva a uma mudança de hábitos que faz parte da vida de solteira. Segundo a psicóloga Joselaine Garcia, em seu site, essa é a hora de reavaliar e mudar as atitudes que se costumava tomar.
Fazer uma limpeza no armário, por exemplo, é uma das dicas da profissional. Tire as roupas que você já não usa mais, aquelas que costumava vestir para agradar o ex as que você usou por mais tempo do que deveria. Além de eliminar o que não precisa, você ainda pode fazer uma boa ação e doá-las para pessoas necessitadas.
A retomada de amizades antigas e a construção de novas redes de contato também fazem parte do período. As amigas podem servir como apoio e serão parceiras para a rotina da solteirice. Festas, happy hours, jantares e viagens poderão ser animados pela companhia dos amigos.
Quando a solteirice não é tão boa assim
Acontece que a liberdade da vida de solteira tem um lado que não é tão positivo. Há alguns períodos de solidão que podem ser bastante difíceis, principalmente para as pessoas que tiveram um relacionamento e se distanciaram dos amigos. Quando você está acostumada a ter alguém do lado, qualquer cadeira vazia no restaurante pode ser motivo de tristeza.
Se você não tem um perfil de independência, não é a maior adepta de curtir longas noites de festa e seus principais projetos de vida incluem um relacionamento estável, talvez a vida de solteira realmente não seja para você. O melhor é ter alguém com quem contar, que entenda suas necessidades e esteja ao seu lado para os momentos bons e ruins.
Não há nada de errado em querer ter uma pessoa para acompanhá-lo na dia a dia e na realização dos sonhos. O problema é ligar todas as suas esperanças e a sua felicidade a alguém.
Segundo a psicóloga Edna Vietta, em artigo publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), esperar que o parceiro seja o responsável pela sua realização pessoal pode causar o fim de um relacionamento, além de profunda infelicidade. A terapia cognitivo-comportamental é uma forma de entender essas expectativas e utilizá-las de forma saudável.