Alguns tratamentos para câncer de próstata podem reduzir o tamanho do pênis, o que leva a queixas de homens insatisfeitos com a vida íntima. O alerta é de uma pesquisa do Instituto do Câncer Dana-Farber e Hospital Brigham and Women's, ambos dos Estados Unidos. Os dados foram divulgados pela publicação Urology.
Os cientistas analisaram 948 homens que tinham sofrido uma recorrência da doença. Vinte e cinco deles (2,63%) reclamaram de pênis menor após o tratamento, principalmente devido à prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata) e pelo uso de drogas de bloqueio de hormônio masculino combinadas com radioterapia. Investir em apenas radioterapia não levou ao incômodo.
“O câncer de próstata é um dos poucos cânceres em que os pacientes têm uma gama de terapias à disposição e, por causa da gama de possíveis efeitos colaterais, pode ser uma escolha difícil”, disse o pesquisador Paul Nguyen. “Este estudo diz que, quando o encurtamento do pênis ocorre, realmente afeta o paciente e sua qualidade de vida. É algo que devemos discutir com ele para que ajude a reduzir arrependimentos de tratamento”, concluiu.
O desejo de melhorar o desempenho sexual leva jovens de 20 a 35 anos a utilizarem medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular, ou seja, sem indicação de um especialista. É o que aponta o levantamento inédito realizado no ambulatório de sexualidade do Centro de Referência em Saúde do Homem.A unidade atende mais de 300 homens por mês com problemas sexuais e cerca de 20% deste total afirma já ter feito o uso de estimulantes sexuais, pelo menos uma vez, sem prescrição médica. Na hora da consulta, as explicações são sempre as mesmas: curiosidade, vontade de aprimorar a performance sexual e, claro, o receio de falhar na "hora H"
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O os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira
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Para garantir uma vida sexual mais ativa e saudável os especialistas do Hospital dos homens recomendam que você use camisinha nas relações sexuais, evitando o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos
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Converse sobre sexo: tenha um bom diálogo com a seu parceira, pois a confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal
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Prepare o ambiente: a pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. Por isso, é importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação
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Esqueça os mitos: segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas