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Síndrome da ansiedade de separação afeta cada vez mais cães

Cães podem ficar isolado, evitar brincadeiras e deixar de comer por causa da tristeza

4 abr 2014 - 13h17
(atualizado às 13h18)
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Foto: Getty Images

O dia a dia cada vez mais corrido das grandes metrópoles pode fazer com que muitos donos de pets não tenham tanto tempo quanto gostariam para passar ao lado de seus bichinhos de estimação e, com isso, um problema bastante incômodo vem crescendo nos cães que habitam os lares brasileiros: a síndrome da ansiedade da separação.

Podendo causar desde a depressão até complicações que incluem a automutilação do animal, a SUF vem se tornando um sério problema na vida de muitas pessoas que não conseguem ficar o dia todo com seus pets e acabam deixando-os extremamente solitários.

Bem tratados, mimados e, em muitos casos, tratados como filhos, os animais de estimação se apegam tanto aos seus donos, que, nos momentos em que estes não estão presentes, o sentimento de solidão e tristeza chega com muita força, desencadeando uma série de problemas comportamentais e até físicos.

Entre os primeiros sinais da existência da síndrome da ansiedade de separação em cães está a mudança de comportamento do animal em relação ao dia a dia, podendo incluir atitudes como fazer xixi fora do lugar certo, mastigar ou arranhar móveis como sofás, cadeira e almofadas e latir muito, chegando a uivar em alguns casos.

No que se refere à questões psicológicas, o animal passa a ficar bastante tristonho e isolado, evitando brincadeiras e até mesmo o contato em si. Ele pode deixar de comer ou beber líquidos em função de tanta tristeza.

Podendo aparecer com certa rapidez e muita força na vida do cãozinho, a síndrome da ansiedade da separação é uma complicação que pode ser bastante séria e requer cuidados especiais. Portanto, ao notar esse tipo de comportamento do seu pet, uma visita ao veterinário se faz necessária, pois o tratamento deste problema pode pedir pela administração de remédios antidepressivos para o pet – sem contar a mudança de uma série de hábitos por parte de seus donos.

Para ter uma ideia melhor desse problema, basta dizer que apenas o fato de um dono dar “tchau” para seu amigão já pode ser motivo suficiente para que, com o tempo, a doença se desenvolva – já que o animal sabe que passará por um grande período sozinho após a despedida de seu dono.

Da mesma forma, fazer festa demais quando retorna ao lar também pode ser uma má ideia, tendo em vista que o oferecimento de muitos carinhos após esse período de solidão pode passar uma impressão negativa ao animal, como se ele fosse “recompensado” por este péssimo período que passou sozinho.

Seja como for, a SUF não é um problema simples, e o seu tratamento deve tanto ser indicado como acompanhado por um profissional – que poderá lhe dar as ferramentas e instruções necessárias para que o seu pet possa voltar a ser feliz e viver bem em todos os momentos, esteja ele só ou acompanhado.

Clique no link e saiba onde encontrar profissionais para pets.

Fonte: Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

Fonte: Terra
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