Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

‘Viúvo do Twitter' teria ido até a casa da suposta amante para coagi-la a apagar publicações

Segundo a publicitária, eles mantiveram uma relacionamento extraconjugal por quase um ano

19 jul 2023 - 09h55
(atualizado às 09h56)
Compartilhar
Exibir comentários
Bruno Baketa, o 'viúvo do Twitter'
Bruno Baketa, o 'viúvo do Twitter'
Foto: Reprodução/ Redes sociais

Após os relatos de sua relação extraconjugal viralizarem nas redes sociais, o fotógrafo Bruno Mendes, conhecido como Bruno Baketa, teria ido até a casa da suposta amante para coagi-la a apagar as publicações no Twitter. A publicitária Luiza Rocha, de 28 anos, afirmou que vizinhos chegaram a ameaçar acionar a polícia caso ele não fosse embora. 

Conforme o site O Globo, Luiza relatou que quando Bruno foi a sua casa, ela não abriu a porta, e que ele só foi embora com a ameaça do vizinho. 

“Ele disse que eu ia acabar com a vida dele, que a culpa ia ser minha se tirassem a filha dele dos cuidados dele. Apesar de não ser uma pessoa boa, ele não é um pai ruim. Não sei se nada do que eu vivi foi real, eu sei que nunca tive a intenção de ferir ninguém e nem de tornar a história um caso judicial”, declarou. 

Segundo a jovem, o relacionamento entre ela e Bruno começou em março de 2022, e seguiu até 27 de janeiro deste ano. Uma semana depois do término, a esposa dele, Ivy Beatriz, morreu em decorrência da Síndrome de Klippel Trenaunay. Pouco depois, fotógrafo fez sucesso nas redes sociais com posts em formato de 'cartas abertas' sobre o luto que vivia após a morte da companheira. 

“Uma semana antes de a esposa dele falecer eu chamei ele para terminar nossa relação. Tinha momentos em que ficávamos uma semana sem nos falar, mas ele sempre implorava pedindo para voltar, aparecia na porta da minha casa dizendo que a discussão sobre a separação já estava encaminhada com a Ivy”, relatou. 

Enquanto mantinha o romance, Luiza ouvia promessas de que ele iria se separar, para então, viver ao lado dela. No entanto, durante o luto do fotógrafo, a publicitária percebeu que havia sido enganada. “Hoje não sei se tudo o que vivi foi real”, pondera. 

Choque e exposição

A jovem decidiu expor a traição após passar por um quadro severo de depressão, e disse se sentir usada pelo fotógrafo, que fazia promessas de se separar da esposa Ivy Beatriz. enquanto tentava entender o que havia acontecido, ela foi diagnosticada com estresse pós-traumático, depressão severa e ansiedade. 

Luiza tentou suicídio por três vezes, até que precisou ser internada. Ela ficou em uma clínica psiquiátrica por 20 dias, e faz tratamento com remédios controlados até hoje. 

“Eu não queria que a situação tivesse tomado essa proporção, mas precisava que pessoas próximas a mim soubessem o meu lado da história. Na internet, todo mundo prestava solidariedade ao Bruno, mas eu sofri sozinha. [...] Agora estão me julgando, porque as pessoas fazem da internet um tribunal, mas eu tenho a minha verdade”.

Viúvo nega acusações

O fotógrafo se manifestou após relatos da uma suposta amante viralizarem nas redes sociais. "Há provas de que as informações passadas por Luiza da Cunha Lima Rocha não condizem com a realidade dos fatos", apontou Bruno, em nota emitida por suas advogadas, nesta terça-feira, 18.

Segundo o documento, a iniciativa é, inclusive, para resguardar a honra de Ivy Beatriz, falecida há cinco meses e com quem o fotógrafo era casado e tem uma filha. 

"No caso em apreço, a violação está causando dor aos familiares e amigos da falecida, além de contribuir para um cenário de baixa efetividade da proteção dos direitos de personalidade", diz a nota divulgada pelo jornal O Globo

Leia, abaixo, a nota de Bruno Baketa na íntegra: 

"As advogadas de Bruno Mendes, Dra. Camilla Xavier e Dra. Isabella Meijueiro, sócias do Meijueiro Advogados, informaram que há provas de que as informações passadas por Luiza da Cunha Lima Rocha não condizem com a realidade dos fatos e que as medidas judiciais estão sendo tomadas, sobretudo, para que os veículos de informação sejam impedidos de compartilhar notícias falsas. A pedido do Sr. Bruno Mendes, que está muito abalado com a superexposição, poupará a divulgação de detalhes sobre a vida íntima do casal. As informações que estão sendo veiculadas trata-se de grave ofensa à honra de pessoa falecida há 5 (cinco) meses, em que há uma família em luto e uma menor que merece ser resguardada neste momento de dor.

Isto porque, a violação à honra da pessoa falecida produz profundos efeitos no meio social. No caso em apreço, a violação está causando dor aos familiares e amigos da falecida, além de contribuir para um cenário de baixa efetividade da proteção dos direitos de personalidade. O direito visa justamente o oposto: proteger ao máximo os atributos essenciais à condição humana. Daí a necessidade de se proteger post mortem a personalidade, sobretudo à honra, que resguardará a legitimidade para pleitear a adoção das medidas necessárias a inibir, interromper ou remediar a violação, como preconiza o art. 12, caput e parágrafo único do Código Civil Brasileiro".

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade