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Bebê faz xixi durante ultrassom e vídeo surpreende a web; obstetra explica

Médica conta que reação é normal e explica importância de observar o líquido durante as consultas

2 mai 2024 - 14h44
(atualizado às 14h46)
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Resumo
Um ultrassom viralizado nas redes sociais mostrou um bebê fazendo xixi na barriga da mãe, o que é normal a partir da 18ª semana de gestação. O líquido que é eliminado pelo bebê ajuda o médico a identificar malformações ou problemas, mas o cocô do bebê só é eliminado após o nascimento.
Foto: Reprodução/Instagram/@dr_roger_kisoka

O vídeo de um ultrassom publicado pelo médico obstetra Roger Kisoka chamou a atenção nas redes sociais nos últimos dias por mostrar um momento inusitado do bebê na barriga da mãe. 

Durante a consulta, o médico compartilhou o momento em que o bebê fazia xixi e a imagem impressionou os internautas. “Está tudo bem. O bebê está aliviando”, brincou o obstetra na publicação. 

Em entrevista ao Terra, a ginecologista obstetra Maria Carolina Dalboni explica que a ação do bebê observada no vídeo é comum, pois por volta da 18ª a 20ª semana de gestação, os rins começam a eliminar a urina e o feto já consegue realizar a função de filtração. 

“O feto ingere o líquido amniótico, parte ele absorve e é filtrado pelo rim que elimina em forma de urina”, explica a especialista. Esse líquido é eliminado pela gestante.

Além disso, a obstetra conta que o equilíbrio do volume do líquido eliminado pelo bebê pode ajudar o médico a identificar se existem problemas de malformação em um órgão, parte de um órgão ou em uma região maior. 

Aos curiosos em saber se essa é a única necessidade fisiológica do bebê, a especialista destaca que eles não fazem cocô durante a gestação e que o mecônio, matéria fecal estéril verde escura produzida pelos intestinos antes do nascimento, é eliminado no nascimento. 

“Quando o feto ingere o líquido, ele forma o mecônio, então ele não evacua. Se o feto eliminar o mecônio no líquido amniótico isso pode levar a aspiração meconial, o que pode causar sofrimento fetal”, conclui a médica.

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Fonte: Redação Terra Você
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