Cadeirinha salvou filho de Bianca Andrade em acidente; como escolher equipamento
Terra consultou duas personal baby shoppers para saber o que considerar na hora da compra; dicas valem também para bebê conforto
Bianca Andrade estava com seu filho, o pequeno Cris, quando sofreu um acidente de carro na última quinta-feira (2). A influenciadora digital e empresária teve o pescoço atingido, mas se recupera bem. Já a criança não teve ferimentos.
Para ela, há um motivo para isso. "Quero ressaltar aqui e que sirva de alerta máximo para os pais e mães que me acompanham: a cadeirinha salvou a vida do meu bebê", publicou Bianca no Instagram. "Não saiam jamais, em hipótese alguma, sem as suas crianças na cadeirinha".
Em outro post, também feito no domingo (5), ela avisou que os dois já estavam em casa e destacou que o acidente "foi forte". O carro teve perda total.
Como escolher a cadeirinha?
A partir do conselho de Bianca, o Terra procurou duas especialistas em enxoval de bebê para saber o que considerar na hora de escolher o banco ideal. No Brasil, o uso da cadeirinha é obrigatório para crianças de 1 a 4 anos ou com peso entre 9 kg e 18 kg. Confira as orientações:
Primeira mão
"Um dos pontos principais na hora de você colocar uma cadeirinha no seu carro é: nunca compre ou pegue uma cadeirinha que já foi usada por alguém", frisa Vanessa Klein, que trabalha diretamente de Orlando, nos Estados Unidos, com atendimentos presenciais e à distância. Ela defende a compra direta na loja, pois, de outro modo, o novo comprador não conhecerá o histórico do equipamento e não terá o certificado da fábrica.
Montagem
Vanessa defende que mais importante que a marca da cadeira é a montagem correta. "Tem o guia que mostra [como montar]. Precisa seguir à risca, prender a cadeirinha corretamente e ver a forma como se usa o cinto".
Troca após acidente
Talu Adjuto, outra especialista com atuação nos Estados Unidos, acrescenta que o equipamento deve ser trocado, caso ocorra um acidente. A personal alerta que isso é essencial "por razões de segurança", mesmo quando a cadeirinha não parece ter sido impactada.
Cuidado extra com bebês
Também nesse fim de semana, Bruna Biancardi foi alvo de críticas por transportar a filha no colo, e não no bebê conforto. A filha da influenciadora com o jogador Neymar completou um mês nesta segunda-feira (6) e, conforme a lei, crianças de até um ano devem ser transportadas no equipamento.
A mãe de primeira viagem se justificou. "Eu estava indo de uma casa para outra, um percurso que dá pra ser feito a pé. Como ela estava dormindo, fui de carro. Sei da importância da 'cadeirinha' e do cinto de segurança, ela usa sempre que anda de carro. Não usamos ontem porque realmente era um percurso muito rápido", argumentou, segundo registro do Gshow.
As personal baby shoppers ouvidas pelo Terra, Vanessa e Talu, estendem as considerações da cadeirinha para o suporte das crianças menores. "Para escolher o bebê conforto, verifique se tem certificação do país que está sendo adquirido. Desta forma, você garante que o produto passou por testes bem rigorosos de qualidade", ensina Talu, que atualmente mantém equipes em Orlando, Miami, Lisboa e São Paulo.
Personal de famosos como a advogada Gabriela Prioli, a influenciadora Tatá Estaniecki e o casal formado pelo DJ Alok e a médica Romana Novais, ela lembra que o equipamento deve ter cinto de segurança e proteção com ajuste para que a cabeça da criança fique estabilizada. O bebê deve ser posicionado de costas para o banco, em posição contrária ao motorista.
Vanessa acrescenta ainda a atenção que se deve ter ao prazo de validade — geralmente longo, de sete anos, que pode ser conferido no próprio equipamento. Para quem pode pagar mais, as duas recomendam a escolha de um modelo com recursos extras de segurança, como barras laterais para impedir o impacto e apoio extra na base.