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Puberdade precoce: conheça as consequências e riscos

Sua filha está passando pela puberdade precoce? Entenda as causas, as consequências e o porquê da intervenção médica ser necessária.

28 dez 2023 - 13h03
(atualizado às 16h16)
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Puberdade precoce: Conheça as consequências e riscos
Puberdade precoce: Conheça as consequências e riscos
Foto: Agnieszka Marcinska / EyeEm/Getty Images / Bebe.com

De fato, como o ciclo da vida, a puberdade surge e traz consigo um turbilhão de alterações físicas e emocionais nas jovens. Mas quando essa transição da infância para a adolescência ocorre antes do tempo, a puberdade precoce, é sinal de que algo pode estar errado. À medida que exploramos as profundezas deste fenômeno biológico, nos deparamos com as causas, os sintomas e as possíveis consequências para a saúde de nossas garotas.

Para entender sobre puberdade precoce, precisamos primeiro entender a puberdade em si. Esse termo descreve o processo através do qual o corpo amadurece para a procriação, ocorrendo de forma distinta em meninas e meninos. Ao longo dos anos, a idade média para as meninas começarem a puberdade tem diminuído. Hoje, normalmente os primeiros sinais de puberdade aparecem por volta dos 10 anos nas meninas, e a primeira menstruação acontece entre os 11 e 12 anos. Quando esse processo se inicia em meninas com menos de 8 anos, isso é definido como puberdade precoce.

Por que a intervenção é necessária?

Ao abordar a questão da puberdade precoce, é fundamental entender por que a intervenção médica é necessária. Durante a puberdade, o corpo começa a produzir certos hormônios em maior quantidade. Se esse processo começa cedo demais, os hormônios também são produzidos em excesso antes da idade apropriada, o que pode causar uma série de consequências para a saúde e o bem-estar da menina.

Uma dessas consequências é que essas meninas podem crescer rapidamente, mas também parar de crescer mais cedo. Isso resulta em uma estatura final mais baixa do que poderia ter alcançado. Além disso, as mudanças físicas que acompanham a puberdade precoce podem levar à sexualização precoce da menina e a um risco maior de abuso sexual e gravidez indesejada. Há também o risco de alterações emocionais significativas geradas por essas mudanças hormonais e físicas.

Quais são os riscos da puberdade precoce?

Estudos também sugerem que a puberdade precoce pode contribuir para problemas psicológicos, como depressão e comportamento de risco na vida adulta. Figurando ainda há indícios de que a exposição precoce a esses hormônios durante a puberdade pode aumentar o risco de certos tipos de câncer na vida adulta. Contudo, essa informação ainda precisa ser mais bem estudada e confirmada.

Agora que conhecemos as consequências da puberdade precoce, é importante explorar as possíveis causas desse fenômeno. Existem várias causas potenciais para a puberdade precoce, incluindo genética, certas doenças como tumores, problemas nas glândulas supra-renais ou nos ovários. Mas a causa mais comum é o que os médicos chamam de causa central, onde o cérebro começa a liberar os hormônios da puberdade antes do tempo por razões variadas.

A obesidade infantil também foi identificada como um fator de risco para a ocorrência de puberdade precoce. A pesquisa sugere que meninas com obesidade tendem a experimentar a puberdade mais precocemente, com a menstruação frequentemente ocorrendo anos antes da média.

Diagnosticar e tratar a puberdade precoce é crucial para reduzir o impacto em longo prazo dessa condição. Em meninas com obesidade, a principal estratégia de intervenção é tratar a obesidade em si. Nos casos de puberdade precoce neonatal, o tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos para bloquear a produção prematura de hormônios.

Como sociedade, devemos buscar uma maior compreensão dos desafios que a puberdade precoce apresenta. Ao fornecer conscientização, apoio e intervenção médica quando necessário, podemos ajudar a garantir que todas as meninas possam fazer a transição para a adolescência no momento certo, de maneira segura e saudável.

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