PUBLICIDADE

Repelente infantil: quais os tipos e como escolher?

Em spray, adesivo ou pulseirinha, o importante mesmo é tomar cuidado com o princípio ativo e as idades indicadas no rótulo

24 jun 2024 - 07h27
(atualizado às 13h57)
Compartilhar
Exibir comentários

O incômodo causado por picadas de mosquitos, às vezes acompanhadas de doenças como a dengue ou a febre do oropouche, entre outras, deixa os pais em alerta em todo o Brasil. Após um início de 2024 com um aumento alarmante de contágios por essas doenças, surge a dúvida: como escolher um bom repelente infantil para proteger os pequenos?

Crianças pequenas podem usar repelentes específicos, mas é preciso ficar atento à faixa etária de cada produto.
Crianças pequenas podem usar repelentes específicos, mas é preciso ficar atento à faixa etária de cada produto.
Foto: zinkevych/Freepik/Reprodução / Bebe.com

Há várias formas de administrar um repelente, e opções não faltam no mercado: desde o tradicional spray até opções para quem não quer passar uma substância diretamente na pele dos bebês e crianças, como pulseiras ou adesivos contendo a substância que afasta os insetos.

Na hora de escolher, porém, o mais importante não é o formato da embalagem do produto, mas o tipo de substância que ele contém e a indicação de faixa etária para cada repelente.

Um tipo de repelente infantil para cada faixa etária

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda o uso de repelentes em bebês menores de seis meses, indicando que até essa fase da vida a melhor proteção são barreiras físicas: roupas compridas, quando possível, além de manter as janelas fechadas ou usar um mosquiteiro sobre o berço.

A partir dos seis meses, até o segundo aniversário da criança, a indicação é que sejam utilizados repelentes à base de IR 3535. Como fora do Brasil eles são comercializados para uso em bebês a partir de dois meses, é possível que você encontre produtos que contêm esse princípio ativo e essa mesma indicação de faixa etária — mas isso contraria as orientações da Anvisa.

Conforme o bebê vai crescendo, é possível ampliar o leque de opções. Dos 2 aos 12 anos, repelentes à base de DEET (com concentração abaixo de 10%) ou icaridina também podem ser aplicados.

Atenção: produtos para adultos também usam esses princípios ativos, mas em concentrações diferentes, então verifique sempre no rótulo a indicação de idade. Nem sempre o que serve para os pais é seguro para os filhos.

E os inseticidas, qual a recomendação?

Repelentes de insetos ajudam a proteger o corpo da criança, mas quando o assunto é evitar a presença chata dos mosquitos (e outros animaizinhos incômodos) também pode surgir a questão sobre como garantir um ambiente livre dessas criaturas.

No caso dos inseticidas de uso ambiental, além de verificar na embalagem se há alguma restrição para a idade, a regra é principalmente observar o tempo em que ele é aplicado: recomenda-se espalhar o produto no quarto da criança (ou outra peça que ela vai frequentar) cerca de 2 horas antes de ela ficar por ali.

E, depois de acionar o spray, não esqueça de arejar bem o ambiente para não deixar o produto concentrado demais no ar — mesmo em composições que não são nocivas à saúde pelo veneno em si, pode haver algum incômodo respiratório no ambiente fechado. Afinal, ninguém quer que esse "remédio" provoque mais problemas que os próprios insetos.

Bebe.com
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade