Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Vídeo impressionante mostra feto de 10 semanas em gravidez ectópica

Assista às imagens raras que já acumulam milhares de visualizações nas redes sociais.

23 jun 2022 - 11h24
Compartilhar
Exibir comentários

Um vídeo publicado no TikTok da ginecologista, obstetra e especialista em fertilidade Allison Rodgers tem chamado a atenção. Nas imagens raras, é possível ver com extrema nitidez um feto de dez semanas na barriga da mãe. Embora os olhos não estivessem desenvolvidos, outros órgãos já se formavam.

Foto: TikTok @dr.allison.rodgers/Reprodução / Bebe.com

Infelizmente, porém, tratava-se de uma caso raro e que não poderia seguir a termo. Segundo Rodgers, o vídeo faz parte de um estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology que revela o desenvolvimento do feto no que a médica chama de "canto" do útero, ou seja, fora da cavidade principal. Esse tipo de gestação é chamada de ectópica e traz graves riscos à mãe e ao bebê. Por isso, a gravidez precisou ser interrompida.

https://www.tiktok.com/@dr.allison.rodgers/video/7108436591705673002?is_copy_url=1&is_from_webapp=v1&refer=embed&referer_url=https%3A%2F%2Fpaisefilhos.uol.com.br%2F&referer_video_id=7108436591705673002

Gravidez ectópica

Estima-se que por volta de 1% da população feminina seja atingida por esse problema, causado, principalmente, por anormalidades, infecções ou inflamações nas trompas de falópio, impedindo que o óvulo se instale na cavidade uterina. Todas as mulheres estão suscetíveis a ele, mas histórico de tabagismo, endometriose, clamídia e outras inflamações pélvicas tendem a aumentar o risco.

O diagnóstico, em geral, acontece por meio do ultrassom transvaginal e pode ser indicado pelas baixas dosagens do hormônio Beta HCG. Quanto mais cedo se descobre, melhor, já que a gravidez ectópica não pode ir adiante e precisa ser interrompida por tratamento medicamentoso, que promove a reabsorção do embrião pelo corpo (quando ele ainda tem menos de 4 cm e não apresenta batimentos cardíacos), ou por procedimento cirúrgico. Nesse segundo caso, é feita uma laparoscopia para remover o embrião e reparar a área danificada, tentando preservar a trompa afetada.

Ainda que essa tuba uterina não possa ser recuperada, é possível engravidar futuramente de forma natural. Porém, as chances de uma nova gravidez ectópica podem ser maiores do que na população geral. Por isso, é essencial o acompanhamento médico para realizar exames antes da próxima gestação.

Bebe.com
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade