Cristaloterapia: descubra os benefícios da terapia com cristais para o seu dia a dia
Saiba como o cristal pode ajudar a deixar sua rotina mais leve, contribuir na mudança de hábitos e fazer com que relaxe e entre em estado meditativo mais rápido
Você sabia que os cristais estão muito mais perto de nós do que possamos imaginar? Objetos que usamos em nosso dia a dia, como telefones sem fio, celulares, relógios, telas de LCD, aparelhos de ressonância e até microchips precisam do minério para aumentar a frequência. E o mesmo pode ajudar nosso corpo a operar melhor, através da cristaloterapia, também conhecida como terapia com cristais.
Para entender mais sobre o assunto, conversei com o terapeuta Vogel, Marcelo Espindola, que também é um dos idealizadores do Studio Aura, e aproveitei para fazer a terapia energética e contar para vocês como ela funciona, em detalhes. Veja abaixo:
O que é o cristal?
Primeiramente, o cristal é um minério, que, segundo o especialista, possui a energia sutil de um ser vivo. E, assim como acontece nas máquinas, acredita-se que ele seja capaz de mexer na frequência do nosso campo energético. "Ele restabelece o fluxo, alinha e desbloqueia o que está no caminho da energia sutil. De acordo com a ayurveda, podem ser mais de 72 mil canais no nosso corpo", inicia Espindola.
Qual a função do cristal no corpo?
Marcelo aponta que este fluxo de energia nada mais é que os sete chakras que temos dentro de nós, e esses, por sua vez, estão todos interligados ao sistema endócrino. "Cada um está diretamente ligado a um grupo de órgãos. Eles estão relacionados à questões mental, física e emocional. Por isso, a importância de deixar os chakras alinhados e manter o fluxo de energia do nosso corpo sempre sadio e equilibrado", explica.
O Cristal Vogel
Você pode estar pensando, neste momento, que fará sua próxima meditação com vários cristais ao seu lado e sobre seu corpo, né? Funciona, mas não é exatamente assim. "Apesar de o cristal bruto contribuir sim para com a energia, acaba possuindo uma energia indireta, o contrário do que acontece quando ele é lapidado", detalha, mencionando o chamado Cristal Vogel.
O minério leva este nome por causa de seu criador, Marcel Vogel, que trabalhava na empresa norte-americana, voltada para a área de informática, IBM. O pioneiro se debruçou sobre estudos e descobriu que um cristal lapidado com determinados tipos de ângulos poderia conduzir melhor a energia.
"Na parte de cima, ele possui 51,8 graus, já embaixo é de 60 graus. Essa forma que é moldado faz com que a energia vibracional do cristal, que seria indireta, entre em ressonância, por causa dos ângulos. É como se fosse uma bala ricocheteando, só que em vez de desacelerar, ela acelera. Então isso faz com que a energia do cristal seja amplificada e irradiada para fora, criando um vórtice ininterrupto de energia. A energia entra por cima e sai por baixo, esfericamente falando", esclarece.
Espindola conta que uma das pesquisas com o cristal foi um teste na água. "Vogel notou que conseguia imprimir informação na água, a nível subatômico, através do cristal lapidado dessa maneira. Com isso, ele automaticamente pensou que seria possível, então, afetar as moléculas do corpo humano, já que somos feito, em boa parte, de água", ressalta.
O ambiente
Como a minha experiência foi no Studio Aura, contarei o que presenciei lá, porém, há várias formas de fazer cristaloterapia e diversos lugares que disponibilizam o serviço, basta você pesquisar o que estiver mais perto de você. Vale lembrar também que cada pessoa vivenciará o momento de um jeito, o que você lerá a seguir foi o que eu senti e notei.
Quando cheguei ao ambiente em que faria a terapia, notei que havia diversos cristais envoltos em luzes de diferentes cores que representavam os chakras (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul escuro e roxo). Reparei também que a sala é toda isolada acusticamente e logo entendi o porquê. Primeiro, Marcelo pediu para que eu me sentasse em uma cadeira abaixo dos cristais, que, agora estavam todos na cor roxa. Perguntei o motivo e ele disse que eu ficaria ali durante 15 minutos para abrir o chakra coronário, também conhecido por alguns como terceiro olho.
Minha experiência com a cristaloterapia
Então, ele ligou uma música de fundo para meditar que envolveu toda a sala e saiu o ambiente, me deixando somente com a Aninha Mendes, colunista da Bons Fluidos - quem me apresentou a terapia e que também estava lá para passar pelo procedimento. Fechei os olhos e me concentrei. Como costumo meditar, percebi que entrei em estado meditativo muito rápido, apenas me concentrando no que ouvia e na forma que respirava. Passei a sentir arrepios e calafrios que pareciam vir de dentro para fora - diferente de quando sinto frio, por exemplo. O tempo passou bem devagar e passei a notar que a energia ficava cada vez mais leve do que quando cheguei.
Depois, foi o momento de ir para a maca, onde passaríamos o resto da uma hora. As luzes, dessa vez, voltaram a corresponder com a cor respectiva de cada chakra. Ali, a proposta era alinhar os pontos e, consequentemente, liberar tudo o que estava congestionado nos fluxos de energia. A música continuou e voltei a fechar os olhos. Novamente, entrei em estado meditativo muito rápido e, apesar de presumir que dormiria, não aconteceu. O tempo todo senti calafrios e arrepios, a única diferença é que parecia que sentia uma vibração dentro de mim, e algumas dores fracas, mas bem pontuais, como se fossem dores que sinto após fazer exercício físico. Assim como acontece nos meus momentos de meditação, tive alguns pensamentos fluidos, que chegavam, mas iam embora rapidamente.
Quando a experiência acabou, comentei com o Marcelo o que havia sentido e ele esclareceu que as dores eram os canais de energia sendo desobstruídos. Já a vibração era a minha energia correspondendo à vibração do cristal. E, apesar de os relatos das pessoas que passam por ali serem diferentes, ele afirmou que muitas sentem o mesmo que eu relatei.
Depois da terapia
Algumas horas depois de deixar o local, notei que estava ficando com muita sede e era um dia de clima frio, época em que não costumo ter tanta necessidade de beber água. No dia seguinte, de manhã, quando fui correr, estava com uma disposição que normalmente não tenho e cheguei a ter um desempenho que foi além do que estou acostumada para aquela situação. Se foi uma consequência da terapia e da limpeza ou não, não sei dizer. O fato é que, segundo Espindola, a experiência com cristais apresenta diversos benefícios. Veja abaixo:
Mudança de hábitos
Primeiro de tudo, não pense que a terapia com cristais resolverá toda a sua vida como um milagre, ela é apenas algo complementar. Isso significa que você terá de ir a um especialista dependendo do que está sentindo, seja ele um médico ou um psicólogo. "Ela não exclui as outras terapias, as outras práticas. Ela é uma prática a mais, de manutenção", alerta o terapeuta Vogel.
Em segundo lugar, para limpar sua energia, é necessário mudar alguns hábitos. "O que determina o fluxo de energia do nosso corpo são os hábitos internos e os externos. Os primeiros são compostos pela nossa conversa de dentro, a dualidade de pensamentos, como reagimos aos acontecimentos da vida e qual carga emocional depositamos no dia a dia. Os externos são compostos do que fazemos, comemos, como cuidamos do nosso corpo físico", esclarece.
E continua: "Toda vez que nosso corpo está em estresse, ele gera toxinas. A nível físico, pode resultar em estômago embrulhado, dor de cabeça, dor crônica, insônia. Cada um reage de uma maneira. E, a nível energético, as toxinas bloqueiam os canais, os entupindo. A partir desse momento, começa a criar um desequilíbrio no fluxo energético do corpo e isso reflete em questões física, emocional ou mental".
Facilidade para meditar
Mas afinal, como os cristais conseguem modificar toda essa situação? "A terapia do cristal Vogel facilita a eliminação dos bloqueios energéticos que refletem em questões emocionais e mentais, no dia a dia da sua vida. Ela ajuda a tirar travas. Dessa forma, quando você quiser mudar seus hábitos e melhorar seu estilo de vida, será capaz de fazer isso de uma maneira mais fácil", expõe.
Ademais, Espindola adiciona que meditar com cristais também ajuda a relaxar. "O cristal coloca suas zonas cerebrais em Alfa e Theta, que seria o estado de meditação ou aquele momento antes de embarcar no sono profundo. Pessoas que não têm muita prática, conseguem entrar em um estado meditativo com mais facilidade. É uma ótima solução para pessoas que têm dificuldade de lidar com estresse, ansieadade, o turbilhão do dia a dia na cabeça, para poder abaixar o nível de estresse, de ansiedade e você conseguir realmente ir para dentro de você, ter aquele momento de paz", conclui.
