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A Casa do Porco é o melhor restaurante brasileiro em 2019

Casa do Jefferson Rueda ficou na 6º posição do ranking dos 50 melhores restaurantes da América Latina 2019; Maido foi o vencedor pela 3ª vez

11 out 2019 - 11h54
(atualizado às 12h20)
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O melhor restaurante brasileiro em 2019 é A Casa do Porco. A casa de Jefferson e Janaina Rueda é a 6º colocada no ranking dos 50 melhores da América Latina 2019 (e o único restaurante brasileiro da lista dos 50 melhores do mundo, ocupando a 39ª posição). A 7ª edição do 50 Best América Latina foi realizada nesta quinta-feira, 10, em Buenos Aires

O chef Jefferson Rueda durante o evento Porco Mundi no Restaurante Casa do Porco em São Paulo
O chef Jefferson Rueda durante o evento Porco Mundi no Restaurante Casa do Porco em São Paulo
Foto: Alex Silva / Estadão Conteúdo

Os três primeiros lugares permanecem os mesmos da lista de 2018: o peruano Maido, restaurante de cozinha nikkei, em Lima, é o campeão, pelo terceiro ano consecutivo; o peruano Central, ocupa o segundo lugar e o mexicano Pujol, em terceiro.

Ao todo, nove restaurantes brasileiros figuram entre os 50 melhores do mundo. D.O.M, em 10º lugar (perdeu 5 posições em relação ao ano passado); Maní (18º, caiu 6 posições); Oteque (23º, subiu 10 postos); Lasaí (24º, subiu 2 posições); Evvai (40º); Manu (42º); Mocotó (43º, subiu 2 posições); Olympe (35º, caiu 8 posições).

O Brasil manteve o número de posições no ranking, mas com restaurantes diferentes: dois entraram, o paulistano Evvai e o curitibano Manu. E dois saíram da lista, o carioca Oro e o paulistano Tuju , que no ano passado ocupavam respectivamente 49º e 50º lugar.

A cerimônia de premiação do 50 Best da América Latina 2019 foi realizada na antiga usina de distribuição de energia da capital argentina, hoje um centro cultural, numa festa concorrida que teve a participação de quase todos os vencedores — quem não compareceu mandou representante, como os brasileiros Helena Rizzo, do Maní, Thomas Troisgros, do Olympe, e Alberto Landgraf, do Oteque, exceto Alex Atala, do D.O.M.

O carioca Lasai, de Rafa Costa e Silva, ganhou o prêmio especial de Arte da Hospitalidade — recebeu o troféu das mãos de Mauro Colagreco, dono e chef do Mirazur, na França, atual número um do mundo.

O casal de chefs peruanos Pía León e Virgílio Martinez levou dois prêmios especiais: o Kjolle, restaurante de Pía, em Lima, foi o estreante na lista que chegou em mais alta posição e o Central foi eleito o restaurante mais sustentável do continente.

Alguns prêmios especiais já haviam sido revelados nas últimas semanas pela organização do evento anual promovido pela revista britânica Restaurant. A chilena Carolina Bazán, dos restaurantes Ambrosía e Ambrosía Bistro, em Santiago, foi eleita a melhor chef mulher. O peruano Pedro Miguel Schiaffino, do Malabar, recebeu o título de ícone do ano — o cozinheiro que sua cozinha para aumentar a conscientização e promover mudanças positivas. O restaurante mais promissor de 2019 é o colombiano Celele, de Cartagena.

Entre os prêmios individuais, outro destaque foi o mexicano Luis Robledo. O chocolatier levou o troféu de melhor chef confeiteiro de 2019. Robledo está à frente do Tout Chocolat, uma das melhores chocolaterias do mundo, localizada na Cidade do México.

O ranking da América Latina tem sido dominado pelo Peru: desde a estreia em 2013, o primeiro lugar cabe a um peruano — Central foi três vezes campeão, Maido, duas vezes, e Astrid y Gaston, uma, no ano de estreia do prêmio, 2013. Os brasileiros nunca chegaram ao topo, quem mais se aproximou foi o D.O.M, segundo colocado em 2013 e classificado em terceiro três vezes, 2014, 2016, 2017.

Na comparação com o ano passado, o mexicano Alcade foi o restaurante que mais ganhou posições no ranking. Localizado em Guadalajara e comandado pelo chef Francisco Ruano, o restaurante saltou de 31o para 14º lugar. O Alcade busca recuperar sabores tradicionais do país, sempre respeitando os ingredientes mais frescos de cada estação.

/ Colaboraram Carla Peralva, Danielle Nagase/Especial para o Estado, Pedro Carvalho/Especial para o Estado e Renata Mesquita/de Buenos Aires

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Estadão
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