Cardápio real: chef conta segredos de dieta de Elizabeth II
A rainha, que bateu o recorde no trono da Inglaterra, gosta de manteiga, produtos sazonais e não come amido à noite
A rainha Elizabeth II tornou-se oficialmente o mais longo monarca a reinar no Rieno Unido na última quarta-feira (9), completando 63 anos e 217 dias no trono, marca que supera sua tataravó, a rainha Vitória, que reinou de 1837 e 1901. Claro que muita coisa mudou ao longo dessas seis décadas, mas segundo o ex-chef real Darren McGrady, 52 anos, que trabalhou mais de uma década no comando da cozinha do Palácio de Buckinghan, a dieta da rainha não sofreu muitas mudanças. As informações são do jornal Daily Mail.
O cozinheiro, que foi encarregado tanto de menus diários quanto de banquetes para chefes de Estado, como Bill Clinton e George Bush, afirmou que a rainha gosta muito de alimentos da estação, como morangos colhidos de sua horta em sua residência de verão em Balmoral. “Ela nunca comia morangos em janeiro”, afirmou. Janeiro é inverno no Hemisfério Norte.
Darren afirmou que a rainha adora manteiga e cremes, mas equilibra as refeições com alimentos leves, como frango grelhado e salada. Disciplinada, segundo o chef, a monarca evita amidos à note, e não come batatas, arroz e macarrão no jantar. Ele acrescentou que Elizabeth não é uma “comilona”, mas se alimenta para viver.
Depois de treinar no prestigiado Hotel Savoy, em Londres, McGrady se tornou o mais jovem de 20 cozinheiros na cozinha do Palácio de Buckingham. Além de trabalhar na residência de Londres, o chef também viajava com a família real para os castelos de Windsor, Sandringham e Balmoral, assim como em viagens pelo Royal Yacht Britannia.
Diana e filhos
Em 1993, McGrady foi transferido para a cozinha do Palácio de Kensington, onde trabalhou como chef privado da princesa Diana. Durante quatro anos, foi responsável pelo menu diário de Lady Di e dos príncipes William e Harry. A maioria das refeições, segundo o cozinheiro, consistia em pratos tradicionais da cozinha inglesa, como tortas de ervilha, frango, arroz e peixe cozido. “(Eles comiam) tudo o que uma criança britânica normal comia", disse à revista Olá! . “A única diferença é que tinham um chef cozinhando para eles.”
Após a morte da princesa, em 1997, o chef recusou oferta de emprego do príncipe Charles e se mudou para os EUA em 1998, com esposa e filho, onde escreveu o livro Eating Royally , sobre a cozinha real inglesa.