Carnaval: cinco destinos e oito dicas do que comer e beber
Autora do livro ‘Culinária brasileira, muito prazer’ sugeriu quitutes típicos nacionais para os lugares mais procurados durante a folia
Nem só de fantasia, glitter e música se faz um Carnaval. Para os glutões de plantão, a folia pode ficar perfeita com aquele quitute típico da cidade — e de quebra forrar o estômago vazio, que ‘maratonou’ os longos blocos.
Para facilitar na escolha do cardápio, Roberta Saldanha, autora do livro ‘Culinária brasileira’, preparou um guia com cinco destinos mais procurados pelos brasileiros durante o Carnaval, e sugeriu oito opções de pratos e bebidas para os foliões aproveitarem o feriado, como os locais, e com o melhor que cada local pode oferecer, gastronomicamente falando.
Salvador (BA)
Capeta
A bebida mistura mel, guaraná em pó, limão-taiti espremido e uma dose de bebida alcóolica (gim, rum, uísque, cachaça, conhaque ou tequila).
Acarajé
Não dá para ir à Bahia e não experimentar o famoso acarajé. O bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê é servido com camarão seco, cebola e molho ardente de pimenta. Típico da culinária baiana, o famoso bolinho foi tombado pela Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2004. O ofício das baianas do acarajé também foi reconhecido e regulamentado como profissão.
Rio de Janeiro (RJ)
Bombeirinho
Drinque de botecos dos anos 1980, ele é uma mistura de cachaça com xarope de groselha.
Recife (PE)
Chegadinho
Biscoito de massa crocante, o Chegadinho é feito de farinha, açúcar e água em forma de canudo ou de cone, que leva nomes como cavaco chinês, biju, taboca, cascalho ou cavaquinho. Seco e quebradiço, o biscoito é comercializado por ambulantes, que anunciam a iguaria tocando triângulo pelas ruas.
Capilé
Refresco de verão, o capilé é feito com um pouco de vinho tinto, água e muito açúcar.
Fortaleza (CE)
Maxixada
Prato que leva cebola, coentro e maxixe: leguminosa verde, redonda e de sabor suave, é ingrediente tradicional do Nordeste brasileiro, onde é largamente consumido em refogados e cozidos. O prato sofre variações em alguns estados nordestinos. No Ceará, é feito com carne seca.
Aluá
Também chamado de aruá, tem origem indígena e é preparado com milho ou casca de abacaxi, água, raiz de gengibre (esmagada ou ralada) e açúcar. A mistura é posta para fermentar em pote de barro por no mínimo três dias. No Ceará, é comumente preparada com farinha de milho e água.
Ouro Preto (MG)
Filé à JK
Filé-mignon à milanesa, recheado com queijo e presunto, acompanhado de arroz com ervilhas e ovos, batata e bananas fritas. Reza a lenda que o prato foi criado pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek em uma de suas inúmeras visitas a Minas Gerais.
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