'Foi uma grata surpresa', diz Alex Atala sobre 4° colocação
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Gabriela Pestana
Direto de São Paulo
Chef do quarto melhor restaurante do mundo em lista divulgada na segunda-feira (30) pela revista britânica Restaurant, Alex Atala disse que ser bem cotado em listas nunca foi sua meta. "Para mim, foi surpresa. Ser o sétimo, como no ano passado, já era alto. Neste ano, ficamos atrás de três caras que admiro. Eles são gênios. É uma alegria", disse em entrevista ao Terra nesta quinta-feira (3).
Recém-chegado de Londres, onde estava a convite do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para um encontro gastronômico, Alex diz que a conquista é "fundamental para a valorização da culinária nacional e produtores locais". Porém o chef lamentou apenas a colocação do restaurante Mani, da chefe Helena Rizzo. "Levando em conta que tínhamos 30 votantes brasileiros, a 51° colocação traz até certa melancolia. Temos que aprender a ressaltar nossos valores. A Inglaterra, por exemplo, que era conhecida por fazer comida ruim já está abrindo os olhos para a conscientização da gastronomia. Falamos muito sobre isso no encontro com Cameron", contou.
O chef também revelou que gostaria de pagar mais pelos ingredientes da Amazônia, que são base de seu trabalho. "Busco um comércio mais próximo do justo, que beneficie as famílias, melhore a região", explicou. "Hoje, há vezes que gasto mais com transporte do que com produtos. Preciso dar um jeito de pagar melhor pelos produtos. É importante extrair e retornar à natureza."
Localizado em São Paulo, o D.O.M melhorou três posições com relação a 2011. O cardápio de sucesso, pautado na cozinha que ele define como "simples e sustentável", é feita a partir de produtos locais, entre eles alguns dos numerosos ingredientes fornecidos pela Amazônia. Entrentato, apesar da eleição, Atala não está pretendendo mudar os pratos neste ano. "O D.O.M é o D.O.M e pronto", definiu.
Embora haja uma regulamentação rigorosa sobre o uso de hormônios no gado, nem todos os produtores de carne estão seguindo estritamente os regulamentos, e alguns estudos continuam a encontrar resíduos de hormônios na carne
Foto: Getty Images
Quando você comprar a carne que foi certificada como orgânica pelo United States Department of Agriculture (USDA), você não está só evitando um mal a si próprio, mas também está evitando as doses maciças de antibióticos que as vacas recebem normalmente, que o USDA diz que pode levar a o desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos nas pessoas
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Os morangos podem ser um superalimento, mas eles representam um risco potencial a menos que você vá de orgânico
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Os revestimentos das pipocas de micro-ondas podem conter um produto químico tóxico chamado ácido perfluorooctanóico, que é utilizado para evitar que os grãos colem ao papel. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o PFOA é um carcinógeno provável
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O leite que você está bebendo pode não estar fazendo bem a seu corpo: 60% a 70% dos estrógenos que consumimos através da nossa alimentação vêm do leite
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O que preocupa alguns especialistas é que cerca de 17% das vacas leiteiras são tratadas com o hormônio rBST (ou rBGH), que estimula a produção de leite, aumentando os níveis circulantes de outro hormônio chamado insulina como fator de crescimento (IGF-1)
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Quando os pesquisadores analisaram 89 mil produtos pesticidas para determinar quais eram as frutas e legumes mais contaminados, o aipo liderou as paradas
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Na hora de comprar o molho ou extrato de tomate, escolha a embalagem de vidro ou caixa em vez da lata. O revestimento no interior de latas de alimentos que é usado para proteger contra a corrosão e bactérias