Danny Glover: première vip no Castelo de Caras
O ator Danny Glover apresenta filme 'Fúria' em chic première
Uma verdadeira constelação de artistas de Hollywood e brasileiros fez reluzir, a quilômetros de distância, a mágica noite que iluminou a fachada de pedras europeias do século XIX do Castelo de CARAS, na charmosa cidade de Tarrytown, localizado na abastada região de Whestchester, a apenas 40 minutos de Manhattan, em New York. Diferentemente das tumultuadas pré-estreias de Los Angeles, a badalada première de Fúria, filme estrelado por Nicolas Cage (50) e Danny Glover (68), presente à festa, foi intimista e cheia de glamour, permitindo aos seletos convidados que se integrassem em animados bate-papos antes, durante e após o desfile de looks em seus elegantes trajes no red carpet. Exibido com exclusividade para a plateia vip, o longa de ação, que tem produção do pernambucano Frederico Lapenda (45), agradou os olhares atentos dos astros Stephen Baldwin (48) e Cary-Hiroyuki Tagawa (64), que dão vida a papéis conhecidos internacionalmente no cinema e na televisão, e encantou Henri Castelli (36), Letícia Sabatella (42) e seu Fernando Alves Pinto (45), Marcos Frota (58), Leandro Hassum (41), Karina Bacchi (37), Simone Soares (37) e Camila Rodrigues (31), entre outros de um seleto time que teve o privilégio de ver o longa de ação em primeira mão.
Glover fez uma pausa em sua atribulada agenda de filmagens — ele voou de Washington para NY — para assistir pela primeira vez à obra, na qual vive um detetive e tem orgulho de ter participado. "Nunca vejo meus filmes. Não gosto de me ver na tela. Pode parecer engraçado, mas meu trabalho como ator é completamente diferente do que sou e de como me vejo", explica o lendário intérprete de Máquina Mortífera, de 1987. "Vou a muitas premières, mas esta, especificamente, foi muito especial por ter sido acolhedora, intimista e agradável. Estar entre brasileiros também me deixou muito feliz, quis saber mais sobre eles, até porque sou um homem apaixonado por minha mulher e pelo amável País dela", afirmou, referindo-se à amada, a pesquisadora e escritora Eliane Cavalleiro (46), com quem vive há quatro anos.
Admiradores mútuos unidos por Hollywood, Glover e Baldwin descobriram, no encontro, dividirem outra paixão em comum, já que ambos são casados com brasileiras. "Depois de todos esses anos vivendo com uma brasileira, posso dizer com propriedade que vocês sabem celebrar como ninguém. É uma alegria que contagia todo o mundo", analisou Baldwin, o caçula do artístico clã que tem Alec (56), Daniel (53) e William (51) e de vasto currículo cinematográfico e na TV norte-americana, sucesso em O Aprendiz Celebridades, entre 2006 e 2013, ao lado do colega nipoamericano.
"Me sinto em Hollywood. Ainda não tive a oportunidade de trabalhar com Baldwin, nem com o Danny, mas acho que nossa amizade em comum com o Lapenda pode unir os três em uma só produção em um futuro próximo", antecipou Cary, nome mais que conhecido na indústria do entretenimento por participações na série Revenge, em 2012 e 2013, e em blockbusters como O Último Imperador, de 1987, Mortal Kombat, de 1995, Pearl Harbor e Planeta dos Macacos, ambos de 2001, e Sempre ao Seu Lado, de 2009.
Mais do que o ineditismo do longa, que estreia no dia 16 no País, o que mais chamou a atenção foi a troca de experiências entre os artistas. Galã das novelas globais, já escalado para fazer a novela das 7 Lady Marizete, em 2015, Henri puxou o coro: "Para um ator, a globalização tem ajudado bastante a fazer trabalhos em todos os lugares do mundo ou mesmo conhecer profissionais de grande gabarito, o que até bem pouco tempo era muito mais complicado. Hoje, os famosos internacionais sabem do trabalho dos brasileiros, o quanto lutamos para fazer uma atuação de qualidade e séria. Esse foi o nosso papo na noite", contou o ator, de férias nos EUA.
Hassum, em cartaz nas telonas com O Candidato Honesto, também fez questão de abordar a interação. "Todos os astros internacionais foram muito simpáticos e conversaram, principalmente, sobre o espaço que os atores brasileiros estão conseguindo em filmes americanos", revelou, não deixando o bom-humor de lado ao fazer piada ao tietar Glover. "Cheguei a comentar com ele que tive o prazer de contracenar com o Jerry Lewis e como aquilo foi um marco na minha carreira", disse, ao citar a participação do lendário humorista em Até que a Sorte nos Separe 2, do ano passado. "Não cheguei a convidar o Glover para trabalhar comigo em um dos meus filmes, mas adoraria tê-lo rodando comigo. Posso substituir o Mel Gibson em um próximo Máquina Mortífera...", brincou ele, no elenco de Geração Brasil.
De férias da TV e em NY para estudar, Simone aproveitou para revelar trabalhos futuros com a amiga Mayara Lepre (32), atriz, roteirista e repórter do Coletivation, da MTV. Elogios à noite não faltaram. "Filme americano é tudo de bom. Os efeitos, o ritmo, a música, fiquei impactado. Já conhecia os atores internacionais que estão aqui pelos filmes, mas vê-los pessoalmente é incrível. Ator americano é sempre referência", analisou Frota, que também investe como produtor no cinema nacional.
Leticia Sabatella, que em 2008 dirigiu o documentário Hotxuá, sobre os índios craós, sabia de todo o trabalho realizado para que Fúria pudesse ser lançado ali. "Adoro cinema e, quando fiz o documentário, participei ativamente de toda produção. Sempre tenho vontade de fazer mais cinema. Sou artista e tudo me encanta", afirmou a atriz, que atualmente dedica-se a projeto musical, ao lado de seu marido, Fernando, que ficou impressionado com a disponibilidade dos hollywoodianos. "Conversei muito com o Cary, ele é ótimo ator, mas como pessoa se supera. Não conhecia pessoalmente o Glover, mas ele é muito simpático, é um amor. Sem falar que é um superator", concluiu o artista, de sólida trajetória na sétima arte desde Terra Estrangeira, seu primeiro longa, de 1996.
Junto da amiga Karina, Camila Rodrigues, no ar em Plano Alto, na Record, aproveitou para planejar o futuro. "Ter conversado com essas estrelas do cinema aflorou ainda mais meu desejo de morar fora. Poder estudar inglês e também interpretação no exterior. É uma forma de expandir horizontes", finalizou a bela.