A China está vivendo uma febre de cereja e o Chile virou um supermercado. É um perigo para a indústria chilena
As cerejas são para a cultura chinesa o que as doze uvas são para os espanhóis. O Chile é sua principal fonte de abastecimento, mas está saturando tanto o mercado que isso tem se tornado até contraproducente.
Os gostos e costumes culinários de alguns países podem parecer curiosos pra quem vê de fora. E nem é preciso ir tão longe: há alguns anos, surgiu o #SwedenGate — uma polêmica envolvendo o costume sueco de não oferecer comida aos convidados.
Uma tradição mais nórdica que causa estranhamento para culturas mediterrâneas.
Indo para o outro lado do mundo, na China, descobrimos uma preferência peculiar por uma fruta com cheiro forte que eles colocam até na pizza.
Mas há outra paixão por lá: as cerejas. Eles gostam — e muito. Gostam tanto que compram em grandes quantidades de um país que se tornou seu principal fornecedor e com quem abriram até uma rota comercial exclusiva pra isso: o Chile.
Uvas e cerejas no fim do ano
Cada país tem seus próprios rituais e tradições para certas festividades. As doze uvas na virada do ano são um exemplo clássico. Na Espanha, usa-se a uva fresca e verde, enquanto em Portugal e em alguns países da América Latina, a tradição também existe — mas com uvas-passas.
Na China, a tradição está menos ligada ao consumo e mais a
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