Absinto, M&M’s e queijo: conheça comidas que são proibidas em alguns países
Algumas comidas e bebidas dessa lista vão te surpreender
De guloseimas coloridas a snacks exóticos, o mundo está repleto de alimentos que são banidos em determinados países por vários motivos. Essas proibições podem ser baseadas em questões éticas, sanitárias, culturais ou até mesmo políticas.
Alguns itens dessa lista podem te surpreender, pois são alimentos comuns no Brasil. Vamos ver:
Queijo Casu Marzu
Na Itália e em outros países, um queijo chamado Casu Marzu enfrenta uma proibição devido a questões sanitárias. Esse queijo é preparado com larvas de moscas, e algumas versões são servidas com as larvas ainda vivas. Por razões óbvias, a produção comercial e o consumo desse queijo são proibidos em todo o mundo.
Peixe Fugu (baiacu)
O peixe fugu, conhecido como baiacu no Brasil, é considerado uma iguaria no Japão. No entanto, seu preparo é extremamente perigoso, pois ele contém toxinas letais. Apenas chefs japoneses treinados e licenciados podem preparar o peixe de forma segura. Fora da Ásia, o consumo de peixe fugu é proibido em muitos países, incluindo toda a União Europeia.
Foie gras
O foie gras, um prato luxuoso feito do fígado de gansos ou patos inflamados, também enfrenta restrições em muitos países. A prática de alimentar as aves à força para aumentar o tamanho de seus fígados é considerada cruel, o que levou a proibições em países como Austrália, Argentina, Reino Unido, Dinamarca e Alemanha.
M&M's
Esse é bizarro! Em 2016, um tribunal na Suécia emitiu uma decisão desfavorável à fabricante dos famosos confeitos de chocolate, a M&M's, em uma disputa de registro de marca. A controvérsia surgiu devido à semelhança entre os M&M's e os amendoins cobertos com chocolate da empresa Mondelez, vendidos sob a marca Marabou, cuja embalagem apresentava apenas um "M". O tribunal concluiu que os M&M's não poderiam ser comercializados na Suécia, pois eram considerados idênticos aos doces vendidos pela Marabou desde 1960.
Chiclete
Singapura é conhecida por suas rigorosas normas e proíbe a venda e o consumo de chiclete desde 1992. Essa proibição foi implementada para evitar o acúmulo de chiclete nas ruas, mas existem exceções para chicletes medicinais, que requerem prescrição médica.
Barbatana de tubarão
Outro exemplo interessante é a barbatana de tubarão, popular em sopas em países asiáticos. A pesca de tubarões apenas para obter suas barbatanas é condenada na maioria dos países ocidentais, que proíbem a importação e o consumo dessas barbatanas. Muitas vezes, os tubarões são capturados, têm suas barbatanas cortadas e são jogados de volta ao oceano para morrer.
Caviar Beluga
O caviar Beluga é um dos exemplos mais notáveis. Obtido das ovas do esturjão beluga, um peixe encontrado no Mar Cáspio, esse tipo de caviar é considerado raro e extremamente caro. No entanto, a pesca ilegal excessiva levou à sua extinção, e desde 2005, os Estados Unidos proíbem a importação desse caviar como medida de proteção.
Ortolan
A França proíbe a caça, venda e consumo de uma ave chamada ortolan, considerada uma iguaria no passado. Antes de serem servidos, os pássaros eram alimentados até ficarem quatro vezes mais pesados do que o normal. Em seguida, eram afogados em uma bebida alcoólica e fritos inteiros. Devido à caça desenfreada e ao risco de extinção, a França proibiu sua comercialização, assim como outros países europeus.
Absinto
O absinto é uma bebida alcoólica destilada feita a partir de anis, losna e outras ervas. Surgiu originalmente no século XVI com propósitos medicinais, mas acabou se tornando popular como uma bebida alcoólica. Devido ao seu alto teor alcoólico, que pode chegar a 80%, e às alegações de que pode causar alucinações quando consumido em excesso, o absinto é proibido em diversos países, incluindo Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos. No Brasil, a bebida é permitida, desde que não ultrapasse 54% de teor alcoólico.
Esses são apenas alguns exemplos fascinantes de alimentos que são proibidos em certos países. As proibições visam proteger a saúde pública, evitar práticas cruéis ou preservar a vida selvagem. Cada país tem suas próprias regulamentações alimentares, resultando em uma ampla diversidade de restrições em todo o mundo.