7 benefícios do iogurte natural para a saúde
Este alimento, além de saboroso, tem nutrientes essenciais para o organismo
O iogurte natural é altamente nutritivo. Rico em cálcio, vitaminas B2 e B12 e magnésio, ele apoia a integridade óssea, melhora a função cerebral e promove a sensação de saciedade, auxiliando na perda de peso. Essas características fazem desse alimento multifuncional um componente importante de uma dieta balanceada, trazendo benefícios variados para a saúde e o bem-estar geral do corpo.
Confira 7 benefícios do iogurte natural para a saúde!
1. Fonte de nutrientes essenciais
O iogurte natural é rico em nutrientes essenciais como cálcio, vitaminas do complexo B, proteínas, fósforo e magnésio. Juntos, eles mantêm funções essenciais do organismo, como a manutenção da saúde dos dentes e dos ossos, produção de enzimas e hormônios. O magnésio, por exemplo, é responsável por inúmeras reações bioquímicas no corpo, inclusive a regulação da função muscular e nervosa e o controle de glicose no sangue.
Por sua vez, "a ingestão adequada de proteínas é vital para sustentar a saúde óssea e garantir sua estruturação adequada, juntamente a outros nutrientes essenciais", acrescenta a Dra. Iana Mizumukai de Araújo, nutricionista da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).
2. Promove a saúde intestinal
Os probióticos presentes no iogurte trazem diversos benefícios para o intestino. Eles ajudam a manter o equilíbrio entre as bactérias ruins e boas no trato intestinal, promovendo um microbioma saudável. Além disso, auxiliam no processo de digestão dos alimentos e na decomposição dos nutrientes, facilitando sua absorção pelo corpo.
"Esses micro-organismos contribuem para fortalecer a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas", esclarece a nutricionista Daniela de Araújo Medeiros.
3. Ajuda na reparação da pele
Os nutrientes do iogurte, principalmente as vitaminas B2 e B12, são fundamentais para a reparação da pele. O consumo regular deste alimento pode ajudar na regeneração celular e na redução de inflamações, enquanto os probióticos fortalecem a barreira de proteção da pele.
4. Promove a saúde cardiovascular
A vitamina B6, além de beneficiar o equilíbrio do humor e da saúde mental, se mostra fundamental para a saúde cardiovascular. Ela auxilia na formação de hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio por todo o corpo e cuja falta é capaz de favorecer a criação de placas nos vasos sanguíneos.
"A falta da vitamina B6 pode estimular o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos. Com o tempo, é possível haver um episódio de ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC) […]", afirma a farmacêutica Paula Molari Abdo, também diretora técnica da farmácia de manipulação Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais).
5. Promove a saciedade
As proteínas presentes no iogurte promovem a sensação de saciedade, auxiliando na redução de peso ao diminuir a busca por alimentos entre as refeições. Com o cálcio, elas também podem ajudar a reduzir o acúmulo de gordura corporal. Ainda, o cálcio desempenha um papel importante na regulação do metabolismo, ajudando a aumentar a quebra de gordura e a diminuir sua formação.
6. Auxilia na saúde do cérebro
A vitamina B6 facilita a conversão de proteínas em energia e na síntese dos neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, fundamentais para o equilíbrio da saúde mental. "Por consequência, a B6 estimula a concentração, a memória, o humor e a atenção, sendo importante também na prevenção da depressão e ansiedade", pontua Paula Molari Abdo.
7. Ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue
Enquanto as proteínas promovem a sensação de saciedade, reduzindo a busca por alimentos, elas também retardam a absorção de carboidratos, evitando picos de glicose. Além disso, os probióticos melhoram a saúde intestinal, o que ajuda a aumentar a sensibilidade à insulina.
A nutricionista Fernanda Sobral afirma que a liberação mais lenta da glicose no sangue resulta em "uma menor liberação de insulina, um hormônio que 'leva' a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em grandes quantidades".