Adoçante: nem mocinho nem vilão
Veja como consumir o ingrediente sem prejudicar a saúde
O adoçante costuma ser indicado para pessoas diabéticas ou com alguma restrição alimentar. Contudo, também pode ser usado em dietas emagrecedoras. "Diversas pesquisas demonstram que não existem riscos à saúde, desde que o consumo seja moderado, seguindo a indicação do uso (quantidade) e o tipo de adoçante", explica a nutricionista Evelin Siqueira.
Riscos dos adoçantes
O risco está, como em tudo na vida, no exagero. "Costumo dizer em consulta para meus pacientes que de nada adianta consumir alimentos com adoçantes em excesso, pois este produto tem em sua composição outros componentes, como carboidratos, gorduras, corantes e conservantes", alerta a nutricionista Mariana Duro.
Tipos de adoçantes
A escolha do adoçante, além da quantidade usada, também é importante. Os adoçantes têm um poder de adoçar 400 a 800 vezes maior que o açúcar. De acordo com a nutricionista Mariana Duro, eles podem ser separados entre naturais e artificiais.
- Naturais: frutose, sorbitol, xilitol, agave, mel e stevia.
- Artificiais: sacarina sódica, aspartame, acessulfame-k, sucralose e ciclamato
Utilize da maneira correta
É importante usar o adoçante adequadamente e, de preferência, com orientação. "Os mais indicados são os adoçantes dietéticos à base de estévia e sucralose, mas o consumo deve ser indicado sempre por um nutricionista, levando em consideração o hábito alimentar, patologia e estilo de vida do indivíduo", analisa a nutricionista Evelin Siqueira. Para substituir o açúcar refinado, considerado vilão das dietas e da vida saudável, existem também algumas outras opções como açúcar de coco, açúcar mascavado, mel e xarope de bordo.