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Autora causa polêmica ao dizer que gordura saturada faz bem

Segundo Nina Teicholz, os fabricantes substituem gordura por carboidratos, o que causaria aumento da inflamação e de doenças

18 ago 2014 - 12h17
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Foto: gkrphoto / Getty Images

Imagine comer refeições repletas de carne gorda, leite integral e manteiga e não se sentir culpado. De acordo com a jornalista americana Nina Teicholz, isso é totalmente possível. Segundo seu novo livro The Big Fat Surprise (em tradução livre, “A Grande Surpresa da Gordura”), gordura saturada não é uma vilã como dizem, mas sim benéfica à saúde. No entanto, nutricionistas dizem que suas ideias são um “erro trágico”. Os dados são do jornal Daily Mail.

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“Durante décadas nos disseram que a melhor dieta possível consiste em cortar a gordura, especialmente gordura saturada, e que, se não estamos ficando mais saudáveis ou mais magros, deve ser porque não estamos nos esforçando o suficiente. Mas e se a dieta com baixo teor de gordura é em si o problema? E se os alimentos que temos negados - os queijos cremosos, os bifes magníficos - são eles próprios a chave para reverter a epidemia de obesidade, diabetes e doenças do coração?”, questionou Nina.

A sua obra documenta os últimos 60 anos de aconselhamento nutricional de baixo teor de gordura e possíveis consequências desastrosas para a saúde. “Nunca houve evidência sólida para a ideia de que essas gorduras (saturadas) causem doenças”, disse ao Wall Street Journal.

Além de pesquisas, baseia sua teoria em sua própria jornada como crítica de comida. Contou que, ao provar pratos calóricos e cremosos por anos, ela acabou perdendo 4,5 kg e seus níveis de colesterol melhoraram.

“A hipótese inicial era de que as gorduras saturadas aumentavam o colesterol total e causavam ataques cardíacos. Isso não é verdade. As gorduras saturadas aumentam colesterol total, mas o seu colesterol total não é um bom indicador do seu risco de ataque cardíaco.”

Na opinião dela, o corpo precisa de gorduras saturadas para o bom funcionamento e há dois tipos de colesterol, sendo que um deles, na verdade, ajuda o organismo. O leite integral seria melhor que o desnatado porque a gordura ajuda a absorver as vitaminas A e D. Além disso, teria pouco açúcar e, quando os fabricantes tiram a gordura, a substituem por carboidratos. Assim, a mania de itens com baixo teor de gordura teria resultado em um consumo excessivo de carboidratos refinados, que causariam aumento de inflamação e doenças.

Nem todos concordam com a teoria da jornalista, que recebeu críticas de muitos nutricionistas. “Colocar as gorduras saturadas de volta para o centro da nossa dieta seria um erro trágico”, disse o nutricionista David Katz, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. “Não há nenhuma dieta que seja principalmente composta de carne, manteiga e queijo em qualquer lugar do mundo que esteja associada a bons resultados de saúde.”

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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