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Carne liberada: livro aposta em 'dieta das cavernas' para emagrecer

Publicação mostra que refeições baseadas em carne aumentam o nível da dopamina e da serotonina no cérebro

2 jan 2014 - 11h33
(atualizado às 11h34)
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<p>Segundo autora, a carne aumenta o nível da dopamina e da serotonina no cérebro, auxiliando na busca por um corpo mais magro </p>
Segundo autora, a carne aumenta o nível da dopamina e da serotonina no cérebro, auxiliando na busca por um corpo mais magro
Foto: Getty Images

Um novo livro de dieta afirma que o segredo para se manter em forma é comer como uma ‘mulher das cavernas’, como nossos ancestrais. A ideia é apostar na carne como fonte principal de energia. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

O nome do livro já indica o que pode ser encontrado nas páginas internas: Cavewoman Don’t Get Fat: Ancient Secrets to Rapid Weight Loss (em tradução livre, ‘Mulheres das cavernas não ficam gordas: segredos ancestrais para a perda de peso rápida).

A autora Esther Blum apresenta um plano nada apropriado para os vegetarianos, o qual ela chama de 'Paleo Chic'. Segundo ela, ‘mulheres lindas comem carne”, disse no programa de TV The Today Show, explicando que as refeições baseadas em carne aumentam o nível da dopamina e da serotonina no cérebro,  o que auxilia na busca por um corpo mais magro e saudável.

Fontes de proteína aceitáveis na dieta de Esther incluem aves, carne e peixes selvagens. A carne seca também é apresentada pela autora como uma opção de ‘snack’.  No entanto, ela alerta que a carne em questão deve ser proveniente de gados criados em pasto, que contem ácidos graxos ômega 3.

Ela também lembra que os alimentos frescos, como frutas e vegetais, além das carnes magras e o peixe, são indicados como substitutos dos alimentos processados.

No programa, ela deu algumas sugestões de refeição, como um prato feito com bife orgânico com baixo teor de açúcar, framboesas – que também são ricas em antioxidadantes –, amêndoas e abacate.

Para o almoço ela sugere um sanduíche sem pão, feito com salmão entre duas folhas de alface. No jantar, ela substitui abobrinha por uma massa tradicional, para garantir a dose correta de carboidratos. Nozes e amêndoas também entram no plano alimentar da autora, que exclui opções ricas em glútem. 

A autora explica que mergulhou na sabedoria dos antepassados após perceber que a abordagem moderna no campo das dietas está fazendo mal às pessoas. Ela observa que um plano alimentar típico de um americano inclui, em média, quase 30 quilos de grãos e cerca de 14 quilos de açúcar por ano. “Isto está nos tornando gordos, doentes e cansados”, pontua.

Ela acrescenta que a dieta é responsável por 80% da perda de peso, enquanto que a atividade física compõe 20%. Por isso, ela acredita que a atenção com a alimentação deve ser redobrada e que muitas pessoas estão equivocadas sobre o conceito do que é realmente saudável.

Princípios básicos da Paleo Chic

- Coma proteínas magras de alta qualidade, tais como aves, carne (proveniente de bois alimentados com capim) e peixes selvagens.

- Selecione a gordura com cuidado. Por exemplo, azeite de oliva e manteiga podem entrar na alimentação, mas a gordura trans e o óleo hidrogenado não.

- Respeite os seus ancestrais e pense a respeito do limite de consumo de nozes – pense em uma quantidade que poderia ser encontrada na natureza, aproximadamente ¼ de xícara.

- Evite alimentos ricos em glúten (todos os tipos de grãos, incluindo os alimentos feitos com trigo, centeio, aveia e outros) que são conhecidos por causar alergias, inflamação e ganho de peso.

- Evite alimentos processados; dê foco aos naturais e ricos em carboidratos, como vegetais e frutas. 

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Fonte: Terra
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