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Falta de vitamina D pode levar a problemas de saúde; entenda

O corpo precisa que as quantidades estejam adequadas para funcionar normalmente. Saiba o que a deficiência do nutriente pode causar

16 jan 2023 - 08h04
(atualizado às 23h05)
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Deficiência de vitamina D pode levar a problemas de saúde; entenda
Deficiência de vitamina D pode levar a problemas de saúde; entenda
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

A vitamina D é uma substância essencial para o funcionamento de todo o organismo. No entanto, os especialistas têm percebido uma crescente deficiência do mineral entre a população. Um estudo publicado no Journal of Nutrition revelou que 88% dos habitantes do planeta apresentam níveis abaixo do recomendado, que deve estar acima de 20 ng/ml em indivíduos saudáveis com menos de 65 anos e entre 30 a 60 ng/mL em pessoas acima dessa idade ou com comorbidades que podem comprometer sua absorção. É o caso da obesidade, insuficiência hepática, doenças inflamatórias intestinais e de quem se submeteu à cirurgia bariátrica.

No Brasil o cenário não é diferente. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que cerca de 875 mil pessoas com mais de 50 anos apresentam deficiência de vitamina D no país. Além disso, 7,5 milhões de indivíduos nessa faixa etária estão com concentrações da vitamina inferiores às consideradas saudáveis. Todos esses dados são preocupantes, pois essa substância proporciona muitos benefícios à saúde. O mais conhecido é o fortalecimento ósseo, evitando males como osteoporose. Evidências científicas também já mostraram que ela também melhora a imunidade e ajuda no combate a doenças metabólicas, neurológicas e psiquiátricas.

"A vitamina D é peça fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo, pois além de atuar na regulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla", afirma a nutricionista Adriana Stavro.

O que a deficiência de vitamina D pode causar

Por outro lado, a deficiência de vitamina D no organismo está associada a diversos males, como doenças inflamatórias intestinais, autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas e infecções virais e bacterianas, por exemplo. Inclusive, um levantamento realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, entre julho de 2020 e janeiro de 2021 com 200 pacientes infectados com Covid-19 mostrou que os participantes que estavam com vitamina D baixa tinham mais propensão a ter uma evolução pior da doença.

A substância é naturalmente produzida no organismo através da exposição solar. Outra forma de obter a vitamina é através de fontes alimentares, especialmente peixes gordurosos, como o salmão, gema de ovo, cogumelos, fígado bovino e produtos lácteos. Infelizmente, a vida moderna pode não permitir muitos momentos ao ar livre tomando sol. Pode também não favorecer uma dieta equilibrada – fatores que têm sido apontados como os causadores da deficiência de vitamina D na população.

A alimentação pode ajudar

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), há insuficiência de vitamina D quando a concentração no organismo é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). A insuficiência grave se dá com valores menores a 10 ng/ml. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. Por isso, é fundamental consumir alimentos ricos no nutriente diariamente.

A nutricionista Adriana Stavro aponta quais alimentos podem aumentar seu aporte de vitamina D no organismo:

1) 1 colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau – 227% da quantidade diária recomendada

2) 85 g de salmão cozido – 75% da quantidade diária recomendada.

3) 85 g de atum enlatado com água – 26% da quantidade diária recomendada.

4) 85 g de fígado de boi cozido – 7% da quantidade diária recomendada.

5) 1 ovo grande (com gema) – 7% da quantidade diária recomendada.

Fontes: farmacêutica Miralys e nutricionista Adriana Stavro.

Saúde em Dia
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