Incluir peixe na dieta pode prolongar a vida, diz estudo
Garantir a ingestão de peixes aumenta a longevidade em pelo menos dois anos. Essa é a conclusão de um estudo feito em parceria pela Escola de Saúde Pública de Harvard e a Universidade de Washington, no Estados Unidos, divulgado pelo jornal Daily Mail. Segundo a pesquisa, a longevidade aumenta, em média, 2,2 anos nas pessoas idosas que apresentam níveis mais altos de ácidos graxos, como ômega 3, encontrados em frutos do mar.
De acordo com os cientistas, o risco de morte devido a problemas no coração foi reduzido em um terço. O estudo buscou ligações entre o consumo de peixe e taxas de morte. "Apesar de o consumo de peixes ser associado há muito tempo a uma dieta saudável, poucos estudos compararam níveis de ômega 3 com número de mortes na população mais idosa. Nossas descobertas reforçam a importância de manter níveis adequados de ômega 3 para a saúde cardiovascular e sugere que os benefícios podem ser o de aumentar o tempo de vida", disse Dariush Mozaffarian, professor do departamento de epidemiologia da escola de saúde pública de Harvard.
Para a pesquisa foram analisados dados de 2,7 mil idosos coletados ao longo de 16 anos, incluindo exames de sangue e outros testes, além de entrevistas regulares sobre a dieta. A conclusão foi que peixes ajudam a fornecer a substância, importante para o desenvolvimento cerebral e para manter saudável a região, assim como o sistema cardiovascular e outras células.
Apesar disso, pesquisas mostram que peixes não entram na dieta das crianças na Inglaterra e que dois terços dos adultos jamais comem peixes. A pesquisa foi feita com adultos e as informações foram baseadas nas substâncias adquiridas por meio dos alimentos e não de suplementos.