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Qual a diferença entre o azeite virgem e extravirgem?

Saber a diferença pode te ajudar a escolher entre as dezenas de opções na prateleira do mercado; confira

27 fev 2023 - 10h23
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Foto: LordHenriVoton / iStock

Você já se pegou olhando para a prateleira do mercado tentando entender qual a diferença entre os vários tipos de azeites disponíveis? Essa atitude é muito comum, já que o produto possui sua versão virgem, extravirgem ou refinada. 

Apesar de visualmente não serem muito diferentes, na composição há algumas divergências. Então, qual a real diferença entre eles? Existem algum azeite que é mais indicado para a nossa saúde? Como devo escolher?

Todos os azeites de oliva, independente da nomenclatura, usam a mesma matéria-prima, a azeitona. Existem vários tipos de azeitona que possuem sabor e aroma diferentes, mas não é isso que causa a mudança de tipificação. 

Primeiro, é importante dizer que as azeitonas trazem benefícios enormes para a saúde cardiovascular, também possuem propriedades antioxidantes, auxiliam no combate do colesterol ruim, são ricas em vitamina E e ajudam a combater inflamações no corpo. Por isso, o azeite é indicado por muitos médicos e nutricionistas, ele pode ser um grande aliado para a nossa saúde e bem-estar. 

O que diferencia mesmo os tipos de azeite é o processo de fabricação pelo qual eles passam. O principal diferencial é a acidez que cada um possui, que está diretamente ligado à qualidade do óleo e aos benefícios que ele oferece.

Foto: apomares / iStock

Quanto menor for a acidez, melhor será esse azeite para a saúde de quem o consome. Então, índices mais baixos de acidez indicam que aquele óleo possui maior qualidade. Veja abaixo como diferenciar os principais tipos de azeite encontrados no mercado.

Azeite extra virgem

É o azeite que possui menos acidez e o mais saudável de todos. Possui acidez próxima a 1%, geralmente 0,8%. Ideal para você utilizar no dia a dia para temperar saladas e comidas em geral. É o tipo de azeite mais recomendado pelos nutricionistas.

Azeite virgem

Tem acidez próxima de 2%, fazendo com que ele se torne um pouco “menos saudável” que o anterior. Mas, mesmo assim, ainda é mais indicado que o azeite refinado para o preparo de alimentos no dia a dia.

Azeite refinado

Possui mais de 2% de acidez, sendo o menos indicado dessa lista para consumo cotidiano. É recomendado para uso em frituras, por ser mais saudável que o óleo de cozinha, mas mesmo assim deve ser consumido com moderação.

Azeite composto 

O azeite composto possui outros óleos vegetais em sua composição, como de soja, girassol e milho. Por isso, não possui os mesmos benefícios que o azeite puro, ou seja, não é tão saudável para ser consumido sempre. 

Como escolher o azeite ideal para cada situação?

Segundo a azeitóloga Ana Beloto, devemos consumir, todos os dias, 20ml de azeite, o equivalente a duas colheres de sopa. Dividindo essa quantidade nas refeições do dia, o azeite fica menos evidente e acaba se transformando em um grande aliado para dar sabor e tempero aos seus pratos. 

Foto: zeljkosantrac / iStock

O azeite virgem e o extravirgem são os mais indicados para o dia a dia, são os dois tipos que mais vão ajudar na sua saúde. De acordo com a azeitóloga, mesmo se foram aquecidos não perdem seus benefícios, então podem ser usados também para frituras e outros tipos de preparo. Na dúvida, aposte em uma dessas opções.

O azeite refinado e o composto possuem menos qualidade e menos benefícios, então podem ser usados para frituras, já que o processo inteiro de fritar alimentos já não leva como base a saúde. Também é possível usá-los para refogar alimentos. 

Muitas pessoas deixam de usar o azeite em suas rotinas por achar que é um produto muito caro, mas há alguns ótimos azeites, inclusive premiados, que são acessíveis, confira algumas opções clicando aqui.

Redação Degusta
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