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Quando o assunto é sono, a água é mais efetiva que o café; neurocientista explica

O neurocirurgião e neurocientista, Dr. Fernando Gomes, indica que se hidratar em vez de ingerir cafeína irá contribuir para seu ânimo

17 jul 2024 - 16h34
(atualizado em 18/7/2024 às 00h39)
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Quando bate aquele cansaço no meio do dia, para muitas pessoas, a primeira possível solução deve ser o café. Mas, você sabia que a bebida cafeinada pode não ser a melhor alternativa? E agora pode estar se perguntando "como acabar com o sono sem tomar café?"

São várias as razões que fazem com que a água seja mais indicada que o café quando o assunto é sono
São várias as razões que fazem com que a água seja mais indicada que o café quando o assunto é sono
Foto: Canva Equipes/Ton Photographer 4289 / Bons Fluidos

A água, segundo o neurocirurgião e neurocientista, Dr. Fernando Gomes, é a melhor opção para esses momentos de moleza. Entenda porque:

Café x Água

São várias as razões que fazem com que a água seja mais indicada que o café quando o assunto é sono. Primeiramente, uma delas é a falta do líquido transparente. "Como o cérebro é composto por cerca de 75% de água, qualquer leve desidratação pode afetar negativamente a função cognitiva, a concentração, o estado de alerta e a memória. Por isso, bebendo água, o cérebro fica hidratado e consegue funcionar da maneira ideal. Sem ela, o volume de sangue cerebral pode diminuir, reduzindo o fluxo de oxigênio para o órgão", esclarece Gomes.

A cafeína, pelo contrário, aumenta a desidratação cerebral. Apesar de ser um estimulante e aumentar a atenção e a concentração, ela cumpre a tarefa apenas a curto prazo. O componente inibe os receptores de adenosina, deixando o órgão mais desperto e, consequentemente, estimulando os neurotransmissores catecolaminas e os hormônios adrenalina e noradrenalina"Por isso que, indiretamente, o café pode ter um efeito diurético. Portanto, não é um mecanismo de escolha para dar mais energia para o indivíduo que acabou tendo uma noite inteira de privação de sono", aconselha.

Noites mal dormidas

Segundo o especialista, uma noite mal dormida pode impactar na liberação do hormônio antidiurético. "Muitas vezes, a falta de disposição e energia tem relação com o baixo volume que o indivíduo que dormiu pouco apresenta. Ou seja, ele acaba não tendo essa substância que protege a perda de líquidos pelo corpo. Então uma recomendação para quem dormiu pouco ou acabou varando a noite, voluntariamente ou não, é beber mais água do que o normal", conclui.

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