Saúde e autocuidado: atividade física entre jovens traz benefícios!
Os jovens têm praticado mais atividade física, o que garante mais saúde, disposição e autoestima!
A Geração Z — nascidos entre 2000 e 2010 — tem se mostrado cada vez mais focada nos cuidados com a saúde do corpo e da mente
Abigail Santos, influenciadora digital que hoje tem 22 anos, decidiu entrar na academia aos 16. No início, sua motivação principal era a insatisfação com seu corpo. Porém, ao se habituar à rotina de exercícios, ela percebeu que os benefícios iam muito além dos estéticos. "Antes de começar a me exercitar regularmente, minha saúde mental era instável. Hoje, percebo uma melhora significativa. Foi quando comecei a focar também nesses cuidados", compartilha.
Seis anos depois, Abigail, com seus 57 quilos, consegue levantar um peso três vezes maior que o seu em sua rotina disciplinada de musculação, que realiza cinco vezes por semana. Nas redes sociais, ela exibe com orgulho a sua dorsal e glúteos tonificados. "Minha autoestima foi renovada com o ganho de massa muscular. Ver essas mudanças no meu corpo é algo que me dá muito prazer", acrescenta.
O cuidado com a saúde nas redes sociais
E se há algo que tem impulsionado jovens como Abigail a se dedicarem ao autocuidado, são as redes sociais. Com o crescimento de plataformas como Instagram, TikTok e YouTube, — que oferecem conteúdos de motivação e estilo de vida — os jovens estão buscando se mostrar cada vez mais em seu melhor momento. Para muitos, é mais do que uma simples exposição, é a necessidade de compartilhar seus esforços e inspirar.
O lado negativo
No entanto, as redes sociais também têm o seu lado negativo. Elas podem se tornar um ambiente tóxico, onde a comparação entre os indivíduos é constante. Abigail admite que a comparação é um comportamento inevitável, especialmente na era digital, mas ela também orienta que as pessoas se conscientizem sobre os impactos dessa atitude. "Quando percebi que as pessoas só mostram o lado positivo, o que funciona na rede, vi o 'ponto fraco' da comparação. Precisamos entender que isso não é real. Todos têm desafios. Ninguém vive uma vida perfeita", destaca a moça.
Uma geração que se cuida!
Abigail é o exemplo de uma nova tendência geracional que vem ganhando destaque. Jovens nascidos entre 2000 e 2010 estão cada vez mais frequentando espaços que, até pouco tempo, eram vistos como exclusivos para adultos. Esses rostos novos, muitas vezes imaturos, mas cheios de energia, têm ocupado as academias de uma forma crescente e impactante. O
A presença nas academias representa uma mudança importante no comportamento desses jovens, que pode ter um impacto positivo para o futuro da população brasileira.
Para André Della Creche, professor de Educação Física pela UNICID e especializado em Nutrição Esportiva e Fisiologia do Corpo pela UNIP e UNIFESP, esse movimento de autocuidado entre a geração Z pode resultar em uma sociedade futura composta por idosos mais ativos e independentes. "Acredito que teremos uma 'melhor idade' mais longeva, com menos doenças causadas pelo sedentarismo, como diabetes, osteoporose e obesidade", afirma.
Ele também observa que frequentar a academia não traz apenas benefícios estéticos e mentais, mas influencia diretamente as atitudes sociais desses jovens, incentivando-os a fazer escolhas mais saudáveis. "Jovens que se exercitam regularmente estão mais focados em cuidar do corpo e, sabendo disso, é menos provável que busquem consumir álcool ou drogas, tentações comuns nessa idade que podem se tornar compulsivas na vida adulta", explica.
André ainda reforça a importância de incentivar esses jovens a permanecer na academia. "Essa geração é o nosso futuro. A academia é um espaço democrático, feito para todos os tipos de corpos e faixas etárias. Todos estão buscando seu próprio processo de evolução."