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Após “falir” 2 vezes, Ana Maria Braga investe no cultivo de café orgânico na sua fazenda

Apresentadora revela nova empreitada com o cultivo de café orgânico

5 jan 2024 - 10h42
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Ana Maria investe no plantio de café em sua fazenda no interior de São Paulo
Ana Maria investe no plantio de café em sua fazenda no interior de São Paulo
Foto: Reprodução/Globo

Ana Maria Braga, 74 anos, é dona de uma fazenda chamada Primavera, uma propriedade de 376 hectares, localizada no interior de São Paulo. 

A apresentadora do "Mais Você" revelou em entrevista ao "Globo Rural" que após "falir" duas vezes decidiu investir no cultivo de café orgânico, livre de insumos artificiais como os fertilizantes químicos, defensivos ou qualquer outro aditivo sintético.

O local tem ainda plantios de eucalipto e diversas frutas e hortaliças, além da criação de gado de corte e de leite.

"Eu estava no auge da perda de dinheiro quando me levaram para o Rio de Janeiro", contou ela sobre ter o programa "Mais Você" transferido para os estúdios Globo na época que investia em gados de elite. 

Fazenda de Ana Maria Braga fica no interior de São Paulo
Fazenda de Ana Maria Braga fica no interior de São Paulo
Foto: Reprodução/Globo

Foi então que ela mudou o ramo e transformou 100 hectares de pasto em floresta comercial, uma parceria que fez com uma empresa do setor de madeira industrial.

Ana conta com dois braços-direitos para administrar sua fazenda, um deles, Júlio César, é um grande conhecedor de café e está ajudando a apresentadora a investir no ramo. "O café não estava na minha lista de sonhos", admite.

"O café orgânico tem crescido de aceitação popular e de preço. Já que estou investindo, vou investir numa coisa que me dê uma rentabilidade e um futuro melhor... Eu acho que posso estender esse cafezal, estou pensando em mais 10 hectares", planeja.

Como a colheita forte de eucalipto acontece a cada sete anos, a apresentadora admite que a rentabilidade é pequena. "Na época me falaram, cobre os custos da fazenda, mentira, não cobre", diz.

Em outra ocasião, ela revela que foi convencida a criar avestruzes. "Teve uma época aqui no Brasil que diziam que o avestruz era a salvação da humanidade e todo mundo acreditou, né? Eu fui uma delas", revelou.

Com altos custos de conservação de ovos e cuidados com as aves, a artista e empresária disse que desistiu do negócio. "Resumo da ópera, não ganhamos um tostão. Estava doando avestruz e ninguém queria".

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Redação Degusta
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