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Brasileira de 23 anos é selecionada para finais regionais de competição gastronômica

Com a chef Giovanna Grossi como mentora, jovem se prepara para disputar a competição da Colômbia em setembro deste ano

12 set 2022 - 09h08
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Competição gastronômica de esfera mundial voltada a chefs com até 30 anos, a S. Pellegrino Young Chef Academy Competition 2022-23 já começou. E, em sua segunda fase, a jovem brasileira Tabatha Bertoni, de 23 anos, foi uma das 16 pessoas selecionadas para disputar as finais regionais em setembro na Colômbia.

Foto: Instagram @tabathabertoni

A jovem ainda conta com a mentoria da chef Giovanna Grossi, do restaurante Animus. "Quando foi aberta a possibilidade de tê-la como mentora eu nem pensei duas vezes; eu tive certeza que era ela", disse Tabatha, em nota.

O primeiro encontro das duas já rendeu à jovem chef dicas valiosas, fruto da experiência da proprietária do Animus Restaurante em outros cenários de concursos de gastronomia.

Carreira de Tabatha Betoni

Trabalhando atualmente na cozinha do Petí como Sous Chef, o histórico na gastronomia de Tabatha Betoni começou aos 15 anos, trilhando um caminho solitário, buscando receitas, cometendo erros e acertos, aprimorando suas técnicas.

Aos 17 anos ingressou no curso de gastronomia do SENAC, quando percebeu o quão vasto e variado esse universo pode ser. Desde então, buscou lugares e experiências diferentes a fim de descobrir o seu lugar.

A primeira delas, o Unique, hotel com cozinha predominante francesa, ensinou comportamento e deu à Tabatha bases. Adiante, seguiu para uma casa de carne, pois apesar de ser vegetariana, a vontade de adquirir conhecimento é maior e necessária.

Em 2021, foi admitida no Petí, um restaurante que muda o cardápio a cada 15 dias, onde ela se apaixonou não só pela cozinha e confeitaria, mas principalmente pela criação - fazer com que um prato seja não só inovador, mas que de fato, represente algo.

Na competição

Na concepção do prato avaliado pelo júri da ALMA, escola de culinária italiana, Tabatha revela que tentou não sucumbir à pressão e optou por algo que refletisse não só seus gostos, mas quem ela é.

"Se eu fosse um prato, eu seria esse", diz ela rindo. "Coloquei ali um pouco de tudo que importa pra mim". Sobre o processo de inscrição, a representante brasileira diz que apesar das exigências, os procedimentos e fichas técnicas fazem parte da rotina na gastronomia.

Em parceria com a Escola Wilma Kovesi e junto da sua mentora Giovanna, Tabatha agora se dedica além da cozinha do Petí, aos treinos para a competição.

Em setembro ela embarca para sua primeira viagem internacional, com destino às finais regionais na Colômbia, de onde sairão os quatro finalistas da América Latina rumo à grande final em 2023.

"Saber que eu fui escolhida, eu sou mulher, eu sou nova, nossa, eu demorei muito a acreditar. É uma grande honra e eu espero fazer jus".

Estadão
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