Como é o sundae do melhor hotel da América do Sul?
Sorvete com calda é feito por Saiko Izawa, chef confeiteira do Rosewood São Paulo
A novidade é quente. Ou melhor, ultracongelada. Sem alardes, está sendo vendida na Cidade Matarazzo. No balcão da novíssima cafeteria do Rosewood São Paulo, notam-se os cookies de açúcar mascavo, chocolate e castanha de caju (R$ 25). Porém, se o passante não reparar bem, não verá o freezer ao fundo.
Dentro dele moram os potes de sundae de Saiko Izawa, chef pâtissière do atual melhor hotel da América do Sul. Nascida em Tóquio, formada pela Cordon Bleu em Paris, ela é uma das confeiteiras mais premiadas e reconhecidas do Brasil.
Acostumada a montar sobremesas à la minute, como as que fazia do D.O.M. e n'A Casa do Porco, Saiko inovou e criou um produto de maior durabilidade, perfeito para dormir até três dias no congelador.
A base de seu sundae (R$ 45) é um sorvete de leite e baunilha brasileira, "porque a gente tem vários tipos no Brasil, não só no Cerrado. Aqui usamos uma com o perfume mais suave do que a de Madagascar".
Para as caldas, Saiko revela: "Começamos com os sabores mais populares, uma de frutas vermelhas com morango, mirtilo e framboesa e, claro, uma calda de chocolate". Farofinha? Castanhas? Canudinho? Nada disso. Sorvete, calda e ponto.
Outro aviso: o sorvete não é soft, que por conter mais ar do que um gelato não pode ser congelado. Para comprá-lo, embora a "vendinha" tenha acesso pelo Rosewood, a entrada oficial é a da Cidade Matarazzo, na Alameda Rio Claro.
Cidade Matarazzo
Al. Rio Claro, 190, Bela Vista. Ter. a dom., das 10h às 22h.