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Conheça o vinho mais caro do mundo que custa R$ 2 milhões

O rótulo francês foi leiloado por 588 mil dólares, porém uma garrafa de champanhe pode ter tirado seu lugar no pódio; descubra o porquê

30 nov 2022 - 09h40
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Você teria coragem de gastar mais de mil reais em uma garrafa de vinho? Pois um apaixonado por vinhos desembolsou R$ 2 milhões (558 mil dólares) em apenas uma garrafa de vinho. Trata-se de um Romanée-Conti 1945, leiloado em 2018 pela Sotheby's (uma casa de leilão) de Nova York.

Foto: Divulgação

Este exemplar leiloado veio diretamente da coleção de Robert Drouhin, que dirigiu a Maison Joseph Drouhin (produtora de vinho francês com sede na Borgonha) entre os anos de 1957 e 2003. 

Para ganhar esse título de vinho mais caro do mundo, ele precisou bater o recorde anterior que era de uma garrafa de Chateau Lafite Rothschild, vendida por US$ 233 mil (cerca de R$ 837 mil) em 2010. 

Este vinho é considerado um dos melhores Borgonhas do mercado e ficou conhecido por vir de uma safra famosa, de 1945, que enfrentou diversas dificuldades climáticas, como geadas fortes e chuvas intensas. Apenas 600 garrafas foram extraídas dessa mesma safra. 

Champanhe mais caro do mundo foi vendido por R$ 14 milhões (mas há controvérsias)

O recorde do Romanée-Conti foi batido este ano, em junho, por uma garrafa de Chateau Avenue Foch, de 2017, que foi vendida por US$ 2,5 milhões (quase R$ 14 milhões de reais). O grande “problema” é que, junto com a garrafa, também foram vendidas cinco NFTs, desenhos digitais impressos na garrafa que valem muito mais do que o próprio champanhe. 

Foto: BAYC

De acordo o artigo publicado pelo The Wall Street Journal, uma garrafa comum deste mesmo champanhe custa atualmente de US$ 14,60 a R$ 78,70 (de R$ 73 a R$ 390). O que fez com que a garrafa valesse tanto realmente foi o conjunto da venda. Por isso, além do comprador receber a garrafa com as artes digitais estampadas na própria embalagem, também leva um certificado digital em blockchain com os direitos. 

Os compradores do combo milionário foram os irmãos Giovanni e Piero Buono, empresários de origem italiana, famosos por investirem em criptomoedas e em negócios de moda e tecnologia. 

É difícil bater o martelo e ter certeza que o recorde foi batido, já que não foi apenas a champanhe a ser arrematada, mas sim a bebida e mais cinco NFTs. É muito provável que as artes digitais tenham elevado consideravelmente o preço. Por isso, o recorde oficial continua sendo da garrafa de Romanée-Conti 1945.

Para entender melhor o que é uma NFT, confira nossa matéria sobre o assunto clicando aqui.

Redação Degusta
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