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Croquete japonês vendido congelado tem fila de espera de 43 anos

26 jan 2024 - 12h39
(atualizado às 12h41)
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Croquete japonês tem fila de espera de 43 anos
Croquete japonês tem fila de espera de 43 anos
Foto: Reprodução

Você esperaria mais de 40 anos para degustar um salgado? A loja japonesa chamada Asahiya, fundada em 1926, passou a produzir os famosos croquetes com carne de vaca Kobe após a Segunda Guerra Mundial, mas o sucesso começou no início dos anos 2000.

Localizada na cidade de Takasago, a loja vende quatro tipos de croquetes diferentes. O mais popular possui fila de espera de 43 anos, é a versão “Kiwami”, que significa “extremo”. A porção com cinco unidades dos salgados  congelados custa 2,7 mil ienes, cerca de R$ 90.

Para quem tem um pouco mais de "pressa", existe outra opção com fila de espera de cinco anos: o croquete “premiere”, que sai a 3.780 ienes (cerca de R$ 126).

Carne cara

O quilo da carne Kobe tem um custo alto e pode chegar a R$ 2.220. Shigeru Nitta, dono do açougue disse em entrevista à CNN que os clientes hesitavam em pagar caro nas compras pela internet, então abaixou o preço dos croquetes para quase um terço abaixo do custo da carne. 

O empresário optou por criar um produto acessível para que os clientes pudessem experimentar o croquete e quisessem comprar a carne exclusiva do açougue. Para que o prejuízo não fosse tão grande, começou a produzir apenas 200 unidades dos croquetes por semana.

Além da carne de vaca Kobe com três anos de idade, os croquetes são feitos, sem conservantes, também com batatas provenientes de um rancho local, que amadurecem 60 dias em uma geladeira especial.

Nitta conta que encorajou o rancho a utilizar estrume de vaca para cultivar as batatas. Os caules das batatas servem em seguida de alimento às vacas, criando um ciclo.

“Já nos disseram que devíamos contratar mais pessoas e fazer croquetes mais rápido, mas penso que não há nenhum dono de loja que contrate empregados e produza mais para fazer mais défict. Peço desculpa por fazer os clientes esperarem. Quero fazer croquetes rapidamente e enviá-los o mais depressa possível, mas se o fizer, a loja vai à falência.”, explica o dono da loja à CNN.

Atualmente, os clientes que estão recebendo os croquetes fizeram as suas encomendas há cerca de 10 anos.

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Redação Degusta
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